X Festival de Ópera 1977 : del 13 de abril al 14 de mayo. La Traviata |
Guardar la página Eliminar página | Anterior | 1 de 3 | Próximo |
|
pequeño (250x250 max)
mediano (500x500 max)
grande
Extra Large
grande ( > 500x500)
Alta resolución
|
Esta página
Todas
|
PucGÍni Donizetti TEATRO PÉREZ GALDOS Verdi AMIGOS Las Pa ClmANaA1sR9IO7 dS7e D E GLAra OnPE CRAa naTriaRA LVAAIT A VA EQUIPOS DE OFICINA PRIMEROS EN CALIDAD Y SERVICIO Despachos de Dirección Mobiliario de Oficina Cajas de Caudales Máquinas de Oficina Estanterías Metálicas Las Palmas de G. Canaria S.Cruz de Tenerife © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 A M I G O S C A N A R I O S D E L A O P E R A X F E S T I V A L D E O P E R A 1 9 7 7 D E L 13 D E A B R I L A L 1 4 D E M A YC C C N E L A L T O P A T R O C I N I O D E L E X C M O . C A B I L D O I N S U L AR D E G R A N C A N A R I A Y D E L E X C M C . A Y U N T A M I E N TO D E L A S P A L M A S © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 N O T A . - L a J u n t a D i r e c t i v a de la A s o c i a c i ó n de l o s A . C . C . , se r e s e r v a el d e r e c h o de al t e r a r c o n c a u s a s j u s t i f i c a d a s , t í t u l o s , i n t é r p r e t e s , h o r a r i o s y f e c h a s . A D V E R T E N C I A . - S e r e c o m i e n d a la m á x i m a p u n t u a l i d a d , ya q u e u n a v e z i n i c i a d a la r e p r e s e n t a c i ó n , no s e p e r m i t i r á la e n t r a d a a la s a l a h a s ta q u e c o n c l u y a el a c t o. PRCGf=lAMA E D I T A D O P O R : A M I G O S C A N A R I O S DE L A O P E RA P R O M O C I Ó N - P U B L I C I D A D : A L A S , S . A . , P u b l i c i d ad D I R E C C I Ó N A R T Í S T I C A : E q u i p o C r e a t i v o d e A L A S - L a s P a l m as I M P R E S O P O R : G R A F I C A N , S . A. D e p ó s i t o L e g a l : G. C . 1 7 9 / 1 9 77 P O R T A D A : M o i s é s G a r c í a - C o n s u e g r a B a l l e s t e r os © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 L A © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 0 O" O cualquier clase de impresos r e a l i z a d o s p o r e l m o d e r n o s i s t e m a o f f s et 21 9 0 07 llame: 2 2 1 5 46 2 2 1 5 4 7 talleres gráficos y editorial calle torres, 1 0 las pairrasdegc © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 H a c e a h o r a d i e z a ñ o s q u e i n i c i a b a m o s u n a t a r e a a r d u a : la d e t r a e r a L a s P a l m a s a i a s m á x i m a s f i g u r a s i n t e r n a c i o n a l e s d e l a O p e r a . Y p a r a e l l o s ó l o c o n t á b a m o s c o n u na g r a n i l u s i ó n y m u c l i a s g a n a s d e t r a b a j a r. D e s p u é s , c o n el m e c e n a z g o g e n e r o s o de a l g u n o s v e r d a d e r o s a f i c i o n a d o s , c o n el d e l a s i n s t i t u c i o n e s y e n t i d a d e s , m á s t a r d e , y s i e m p r e c o n el r e s p a l d o de n u e s t r os c o n c i u d a d a n o s , h e m o s l l e g a d o h a s t a a q u í. P r e s e n t e q u e s i g n i f i c a , y a , m á s d e 7 0 r e p r e s e n t a c i o n e s , c e r c a d e 4 0 o b r a s p r e s e n t a d a s al- p ú b l i c o y s u p u e s t a en e s c e n a p o r lo m á s g r a n a d o d e l m u n d o d e l a ó p e r a . P r e s e n t e q u e s i g n i f i c a , t a m b i é n , u n a m i r a d a e s p e r a n z a d a h a c i a el f u t u r o , e n l a c o n f i a n z a d e q u e l o s a f i c i o n a d os s e g u i r á n a p o y á n d o n o s c o n s u p r e s e n c i a . P r e s e n t e q u e s i g n i f i c a , p o r ú l t i m o , l a s e g u r i d a d d e h a b e r t r a b a j a d o p o r u n a i d e a n o b l e q u e la c i u d a d d e L a s P a l m as s e m e r e c e . P o r t o d o e l l o , la A s o c i a c i ó n d e A m i g o s C a n a r i o s de la O p e r a n o p u e d e p o r m e n o s q u e e x p r e s a r s u s i n c e r o a g r a d e c i m i e n t o a l a c i u d a d d e L a s P a l m a s , y a t o d o s c u a n t os e n e l l a v i v e n y s i e n t e n la a f i c i ó n al b e l c a n t o , p o r q u e ' s in s u c o l a b o r a c i ó n , s i n s u p r e s e n c i a a n u a l e n el T e a t r o P é r e z G a l d ó s , n o h u b i é s e m o s p o d i d o c e l e b r a r e s t e 1 0 ° A n i v e r s a r i o . G r a c i a s u n a v e z mas. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 O P E R A S R E P R E S E N T A D A S E N L O S F E S T I V A L E S O R G A N I Z A D O S P O R L OS A M I G O S C A N A R I O S D E L A O P E RA 1 9 6 7 . - 1 9 7 3 . - D i c i e m b r e , A - i l ^ A F A V O R I T A 'i M a r z o , 12 - i i R I G O L E T T O " 7 - i R I G O L E T T C " " 15 - " R I G O L E T T Q " 10 - i W E R T H E R i i II 18 - " L A B O H E M E" II 20 - " L U C I A D E L A M M E R M O O B " II 22 - " L A B O H E M E" II 2 5 - " U N B A L L O IN M A S C H E R A ' 1 9 6 9 . - " , 28 - " A N D R E A C H E N I E R " F e b r e r o , 8 - " L P U R I T A N l " 1 1 - II I L T R O V A T O R E ' i - 13 - " L U C I A DE L A M M E R M O O R ii Marzo, 14 _ " A Í D A " 15 - " T O S C A " II 16 - " D O N C A R L O " II 18 - " A Í D A " II 19 - " F A U S T O " II 2 2 _ " D O N C A R L O " 1 9 7 0 . - " ', 2 3 - " L A G I O C O N D A" F e b r e r o , 12 - " C A V A L L E R I A R U S T I C A N A " II 2 5 - " F A U S T O " 12 - " P A G L I A C C l " II 26 - " L A G I O C O N D A" II 13 - " D O N P A S Q U A L E " " 26 - " M A N O N " 15 - " A Í D A " " 31 - " T U R A N D O T " II 16 - " F A U S T C " A b r i l , 1 - " M A N O N " 2 - " T U R A N D O T " 1 9 7 5 . - 1 9 7 1 . - A b r i l , 2 9 - " M A R Í A eSTUARDO" F e b r e r o , 18 - i L A B O H E M E " M a y o , 2 - " M A R Í A ESTUARDO" 20 - ' L ' E L I S I R D ' A M O R E" 6 - " T O S C A " II 24 - ' E L B A R B E R O D E S E V I L L A " " , 9 - " T O S C A " 27 - • N O R M A " 14 - " M A C B E T H " M a r z o , 2 - I L A F U E R Z A D E L DESTINO" " , 1 6 - " M A C B E T H " II , 21 - " O T E L L O " " , 2 3 - " O T E L L O " II , 2 8 " L O S C . D E H O F F M A N N" 1 9 7 2 . - " , 30 - " L O S C . D E H O F F M A N N" F e b r e r o , 28 " O T E L L O " M a r z o , 1 - " L A T R A V I A T A " - II 2 - " O T E L L O " A b r i l , 1 6 y 18 - " M I S A DE R É Q U I E M" II 4 - " C A R M E N " " , 21 y 2 3 - " S I M Ó N B O C C A N E G R A " 5 - " C O N C I E R T O C O R O A . B . A . O . " " , 28 y 30 - " D O N G I O V A N N I" '1 7 - " M A D A M E B U T T E R F L Y " M a y o , 5 y 7 - " L A B O H E - M E" 10 - " S A N S Ó N Y D A L I L A " " , 12 y 14 - " A N N A B O L E N A " © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 EUfW-RENTAL Viva la vida en color con pannmTü) OBJETOS DE REGALO LISTAS DE BODAS ESTABLECIMIENTOS TRIANA.75 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 o O'O 1-1 Q> o O .2 v¿ :6 -° o — © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 T E A T R O P É R E Z G A L D OS L A T R A V I A T A 6 y 9 d e M a yo d e G I U S E P P E V E R DI M E L O D R A M A E N T R E S A C T O S L i b r e t o d e F . M . P i a ve E S T R E N O : T E A T R O L A F E N I CE V e n e c i a , 6 M a r z o 1 8 53 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 REPARTO VIOLETTA VALERY FLORA ANNINA ALFREDO GERMONT GIORGIO GERMONT GASTONE IL BARONE lU MÁRCHESE D'OBIGNY JL DOTTQR GRENVIL. Coro de señoras y señores amigos de Violelta y Flora, matadores, picadores, z'ngaras, criados de Violetta y Flora. Lugar Época Maestro Concertador y Director de Orquesta Director de escena Maestro del coro Jefe de luminotecnia Decorados Vestuario y zapaterTa Atrezzo, armería y muebles Peluquería CORO DEL FESTIVAL DE OPEftA DE LAS PALMAS ORQUESTA SINFÓNICA DE LAS PALMAS Elena MAUTI NUNZIATA, soprano Dolores CAVA, soprano Evel ia MARCÓTE, soprano Gianni RAIMONDI, tenor Giorgio ZANCANARO, barítono Alfonso FERRER, tenor Orazio MORÍ, barítono Antonio LAGAR, barítono Juan PONS, bajo Paris y sus alrededores Alrededor de 1851 Eugenio Mario MARCO Diana KIENAST Javier PÉREZ FONTANALS SORMANI IZQUIERDO MATEOS DAMARET - VALLDEPERAS' © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 LA TRAVIATA Día 6 de Mayo REPARTO VIOLETTA VALERY FLORA ANNINA ALFREDO GERMONT GIORGIO GERMONT GASTONE IL BARONE IL MÁRCHESE D'OBIGNY IL DOTTOR GRENVIL Coro de señoras y señores amigos de Violetta y Flora, matadores, picadores, zíngaras, criados de Violetta y Flora. Lugar Época Maestro Concertador y Director de Orquesta Director de escena Maestro del coro Jefe de luminotecnia Decorados Jefe de maquinaria Escenografía Vestuario y zapatería Atrezzo, armería y muebles Jefe de atrezzo Peluquería Elena MAUTI NUNZIATA, soprano Dolores CAVA, soprano Evelia MARCÓTE, soprano Jaime ARAGALL, tenor Giorgio ZANCANARO, barítono Alfonso FERRER, tenor Orazio MORÍ, barítono Antonio LAGAR, barítono Juan PONS, bajo París y sus alrededores Alrededor de 1851 Eugenio M. MARCO Diana KIENAST Javier P. BATISTA Jaime OVIDIO SORMANI Augusto LLORENS Peter HALL IZQUIERDO MATEOS Vicente BRAVO DAMARET-VALLDEPERAS CORO DEL FESTIVAL DE OPERA DE LAS PALMAS ORQUESTA SINFÓNICA DE LAS PALMAS Para después de la función RESTAURANTE La Naval, 132 - Las Palmas /Vlansquería j u i i O © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Seven-Up © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Chocolate Jhbler © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 L A T R A V I A T A EUGEMIO MARfO MARCO M^. Concern, y Direc, de O r q u e s ta ELENA MAUTI NUNZIATA Soprano GlANNl RAIMONOI lenor EVELIA MARCÓTE Soprano IO ZANCANARO barítono DOLORES CAVA soprano © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 A L F O N S O F E R R E R tenor A N T O N I O L A G AR b a r í t o no O R A Z I O m o rí b a r í t o no J U A N P O NS b a jo © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 BREVE BIOGRAFÍA DE GIUSEPPE VERDI Nació en Roncóle (Parma), el 10 de octubre de 1813; murió en Milán el 27 de enero de 1901. En ese mismo año de su nacimiento (1813), Meyerbeer estrenaba, en Munich, su primera ópera, y en Leipzig nacía Ricardo Wagner; es, pues, un hito harto significativo en la historia de la ópera. Los dos máximos genios de la música lírica germana e italiana coincidieron en el año de su nacimiento. Mucho tiempo después, en su fecunda producción, habrían de encontrarse, también, como genios creadores de nuevas corrientes en el arte musical. La primera obra que escribió ese célebre compositor de ópera italiano fue "Oberto" (1839), estrenada en La Scala, produciendo buena impresión. Siguió escribiendo y estrenando óperas que valoran la reputación del autor, tales como: "Un Giorno di Regno" (1840), "Nabucco" (1842), "Ernani" (1844), "Macbeth" (1847), "Luisa Miller" (1849) y hasta que aparece "Rigoletto", que encabeza el libro de la fama de Verdi; fue estrenada esta obra en Venecia con gran éxito. Siguen "11 Tro-vatore" (1853) y "La Traviata" (1853), con igual fortuna, y a éstas "Simón Boccanegra" (1857), "Un Bailo in Maschera" (1859), "La Forza del Destino" (1862) y "Don Cario" (1867), en la que se inicia una evolución en el estilo de Verdi, notándose más aún en "Aída", ópera estrenada en El Cairo en 1871 con éxito ruidosísimo, que fue en aumento al estrenarse en Milán. "Aida" ha recogido triunfos en los escenarlos de ópera de todo el mundo. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 En esta ópera y, sobre todo, en las que siguieron, se nota la influencia wagneriana, ganando en procedimientos armónicos y en la instrumentación. Con "Otello", en 1887, y "Falstaff", en 1892, últimas que escribió, consolidó Verdi su bien ganada fama de compositor de óperas. Es digno de mención su famoso "Réquiem". Escribió, además, cuatro "pezzi sacri", un nocturno, un cuarteto para instrumentos de arco, algunas romanzas, etc. Es curioso que este "fecundo y notable compositor fuese, en los comienzos de su carrera, considerado poco apto para la mijsica, no siendo, por esta causa, admitido oficialmente en el Conservatorio de. Milán, teniendo que seguir sus estudios con Lavigna, maestro de Cémbalo del Teatro La Scala. A la memoria de su esposa Giuseppina fundó Verdi un asilo para miisicos ancianos. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 NOTICIA SOBRE LA OPERA «LA TRAVIATA» QUE HOY SE REPRESENTA Es esta la tercera ópera de Giuseppse Verdi de su llamada "trilogía romántica", formada por "Rigoletto", "El Trovador" y la referida. Fue estrenada en el Teatro La Fenice, de Venecia, el día 6 de marzo de 1853. Su primera representación fue mucho menos afortunada que la d e ' s u s dos compañeras de "trilogía". Poco después la opinión pública contradice unánime y clamorosamente su primer juicio, aceptando con general aplauso la nueva obra verdiana, que logra imponerse a una altura semejante, sino superior, a la alcanzada por "Rigoletto" y "El Trovador". Basada, como es bien sabido, en un libreto de F. M. Piave, extraído de la difundida obra "La Dama de las Camelias", del literato francés Alejandro Dumas (hijo). Quizás explique el escaso éxito obtenido en su estreno, el hecho que el público de la ópera consideraba la ópera como un arte espectacular, de gran aparato y artificiosidad, por lo que no podia concebir una representación lírica en la que los personajes saliesen a escena vestidos con los trajes corrientes de la época. SI la comedia, con igual argumento, gustó, como ópera se consideró una innovación demasiado radical, que dejó desconcertado al muy tradicional público veneciano. Atentos sus autores a esta reflexión, que no dejó de hacerse pública al enjuiciar "La Traviata", Impusieron que en sucesivas representaciones de la ópera los intérpretes usaran la indumentaria correspondiente a la época de Luis Xlll, conservándose este absurdo anacronismo —muy del gusto del público— hasta que en 1903, Gemma Bellincioni, a quien Verdi consideraba la mejor intérprete de "Violetta", la volvió a representar, situándola en 'a época que señaló Dumas. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Musicalmente, a pesar de su innegable belleza y apasionados acentos, tampoco revestía la forma corriente de la ópera en la fecha de su estreno, imperaba en el gusto de los auditores la ampulosidad, la brillantez y hasta la brusquedad como notas dominantes corrientemente empleadas en el género; por tanto, había de chocar la intimidad, el sentimiento y el romanticismo con que su autor supo adornar a su última producción escénica, contribuyendo todo ello a su frío recibimiento. Pero siempre acaba imponiéndose en el público el buen gusto y el reconocimiento de las verdaderas obras de arte, en cuya categoría es forzoso incluir "La Traviata". Y así sucedió en el caso que comentamos, pues desde la remota fecha, ya secular, de su primera representación, no sólo esta obra ha ganado el favor del público melómano, sino que ha llegado a ser una de las más populares y aplaudidas de este gran compositor llamado Verdi, que con su inspiración honró a su país y como nadie difundió el género lírico en todo el orbe. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ORTGOADNAIZA CUIONIMA A SU SERVICIO SEGURSESOEGGSUUR RTOOOSDSO DDEE REIS GMTORAAQN UCNSIOPOANRRASITTREU C CÓIN MINDAUPSTRFIARUSEA.. Avda. Marítima del Norte s/n. Edificio Ferrer y Perdomo Teléfonos: 240740 - 1 - 2 -3 244844 - 6 - 8 LAS PALMAS © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 M O N T U R A S S I L H O U E T T E M O N T U R A S S A P H I RA M O N T U R A S M A R W I T Z M O N T U R A S O P T U RA M A Q U I N A S L E I CA representante exclusivo: ¿Jaén-d/jfico LEÓN Y C A S T I L L O , 407(Fr-ente C . M a r i n o ) T e l s . 26 38 45 y 26 38 46 SAN BERNARDO, 21 - T e l s . 21 95 95 y 21 50 9 5 - L A S PALMAS DE G . C. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 L A T R A V I A TA GIUSEPPE VERDI ARGUMENTO Lugar de la acción: París y alrededores. Época de la misma: A mediados del siglo XIX. ACTO PRIMERO En el salón de fiestas del palacio de Violetta Valéry, cortesana en el gran mundo parisiense, ofrece en su salón una brillante fiesta a sus amigos. Alfredo Germont, invitado por un amigo de la casa de Violetta, fia sentido desde hace tiempo una gran inclinación hacia esta mujer. Le pide ahora el primer baile libre, y como Violeta se siente de prrnto indispuesta para seguir bailando, se inicia una conversación seria entre ella y Alfredo. Violeta conoce el amor de los hombres y su valor; mejor dicho, su poco valor. Se ríe de Germont cuando éste le habla de su inclinación, le llama la atención sobre su propia manera frivola de vivir, pero finalmente, conmovida por su constancia y entusiasmo juvenil, le ofrece su flor preferida, una camelia, preferencia que le ha valido el sobrenombre de "Dama de las Camelias", y le permite que venga a buscar otra cuando ésta se haya marchitado; pretexto sutil, pues se verían diariamente, que es el período máximo de frescura de las camelias. El baile ha llegado a su fin; Violetta permanece sola, reflexiona, ve pasar ante sí su vida pasada: ¡un sinnúmero de alegrías de fiestas, de brillo! Las palabras de Alfredo aún le suenan en los oídos, oye su voz desde lejos. ¿Sabrá por primera vez en su vida lo que es el verdadero amor? ¿Podrá por fin privarse de su existencia pasada entre fiestas y alegrías? © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ESCENA PRIMERA Salón en c a s a de Violetta. En el fondo hay una puerta que conduce a otra sala: a ambos lados, otra; a la izquierda, una chimenea sobre la que está colocado un espejo. En el centro hay una mesa ricamente dispuesta para la cena. VIOLETTA, sentada sobre un diván, conversa con el DOCTOR y algunos amigos; mientras otros se encargan de recibir a los que van llegando, entre los cuales se encuentran el BARÓN Y FLORA, que entra del brazo del MARQUES. CORO I Dell,invito trascorsa é giá l'ora... Voi tardaste... CORO II Giocammo da Flora, E giocando quell'ore volar. VIOLETTA (andando loro incontro.) Flora, amici, la notte che resta D'altre gioie qui fate brillar... Fra le'tazze é piú viva la festa... FLORA e MÁRCHESE E goder voi potrete?'- VIOLETTA Lo voglio; Al placeré m'affido, ed io soglio Con tal fármaco i maii sopir. TUTTI Sí, la vita s'addoppia al gioir. CORO I De la invitación pasada es ya la hora... Os habéis retrasado... CORO II Estuvimos jugando con Flora, Y jugando las horas vuelan. VIOLETTA (saliendo a su encuentro.) Flora, amigos, lo que de la noche [queda Con otras diversiones aquí animad... Entre las copas es más alegre la fiest a . . . FLORA y MARQUES ¿Y vos gozar podréis? VIOLETTA Quiero gozar Al placer me abandono, y suelo Con tal medicina los males calmar. TODOS Sí la vida esíá en el placer. ESCENA SEGUNDA Dichos, el vizconde GASTONE DE LETORIERES y ALFREDO GERMONT Criados se mueven en torno a la mesa GASTONE In Alfredo Germont, o signora, Ecco un altro che molto vi onora; Pochi amici a lui simili sonó. VIOLETTA (dá la mano ad Alfredo, che gliela bacia.) MÍO Viséente, merce' di tal dono. MÁRCHESE Caro Alfredo...- GASTONE Alfredo Germont, oh, señora. He aquí otro que muy honrado se [siente. Pocos amigos como él son. VIOLETTA (da su mano a Alíredo, que se la besa.) Señor Vizconde, gracias por tal aten- [ción. MARQUES Querido Alfredo... © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ALFREDO Márchese... (Si stringono la mano.) GASTONE (ad Alfredo.) T'ho detto; L'amistá qui s ' i n t r e c c i a al diletto. (II serví frattando avranno ¡mbandite le vivande.) VIOLETTA Pronto é il tutto? (Un servo accenna di si.) Miei cari sédete: É al convito che s ' a p r e ogni. cor. TUTTI Ben d i c e s j e . . . le cure segrete Fuga sempre l'amico licor. (Siedono in modo che Violetta resti tra Alfredo e Gasfone,, di fronte vi saré Fiara, tra il márchese ed il barone, gli altri siedono a placeré. V'ha un momento de silenzio; frattando passano i piatti, e Violetta e Gasíone parlando sottovoce ira loro, poi.) GASTONE Sempre Alfredo a voi pensa. VIOLETTA Scherzate? GASTONE Egra foste, e ogr.i di con allanno Qui voló, di voi chiese. VIOLETTA Cessate, Nulla son ¡o per luí. GASTONE Non v'inganno. VIOLETTA (ad Alfredo.) Vero é dunque?... onde é c i ó . . . nol [comprendo ALFREDO (Suspirando.) SI, egli é ver. VIOLETTA Le mié grazie vi rendo. Voi, barone, non feste altrettanto. ALFREDO Marqués... (Se estrechan la mano.) GASTONE (a Alfredo.) Ya te lo había dicho; Aquí la amistad s e une al placer. (Los criados mientras tanto habrán servido la mesa.) VIOLETTA ¿Todo está dispuesto? (Un criado hace un gesto de que si.) Queridos amigos, sentaos, Al convite todos los corazones s e pres- [ten. TODOS Bien d i c e s . . . las preocupaciones ocultas Ahuyente siempre al amigo licor. (Se sientan de modo que Violetta queda entre Alfredo y Gasfone; enfrente de ellos se pone Flora; los demás invitados toman asiento como gustan. Hay un momento de silencio. Durante el mismo se pasan los platos y Violetta y Gastone hablan en voz baja entre ellos.) GASTONE Alfredo constantemente en vos piensa VIOLETTA ¿Bromeáis? GASTONE Enferma estuvisteis y todos los d í a s c on lafán Aquí voló, por vos preguntó. VIOLETTA Callad, Nada puedo ser yo para é l. GASTONE No os engaño. VIOLETTA (a Alfredo.) ¿ E s v e r d a d ? . . . ¿Cómo puede ser e s o ? . .. [No lo comprendo. ALFREDO (suspirando.) Sí, es verdad. VIOLETTA Las gracias os doy. Vos, barón, no hicisteis otro tanto... © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 BARONE Vi conosco de un anno soltanto. VIOLETTA Ed ei solo da qualche minuto. FLORA (piano el barone.) Meglio fora se aveste taciuto. BARONE (piano a Flora.) M'é increscioso quel giovin... FLORA Perché? A me invece simpático egli é. GASTONE (ad Alfredo.) E tu dunque non apri piú bocea? MÁRCHESE (ad Violetta.) 6 a madama che scuoterlo tocca. VIOLETTA Saró l'Ebe che versa. ALFREDO (con galantería.) E ch'io bramo Immortal como quella. TUTTI Beviamo. GASTONE O barone, né un verso, né un viva Troverete in quest'ora giuliva? (II barone accenna di no.) Dunque a te... (ad Alfredo.) TUTTI Si, s i , un brindisi. ALFREDO L'estro Non m'arride... GASTONE E non se' tu maestro? ALFREDO (a Violetta.) Vi fia grato? VIOLETTA Si. ALFREDO (s'alza.) S I ? . . . L'ho giá in cor. BARÓN Yo os conozco hace solamente un año. VIOLETTA Y él sólo unos minutos. FLORA (ba/o al barón.) Mejor fuera que hubieseis callado. BARÓN (bajo a Flora.) Me fastidia ese joven... FLORA ¿Por qué? A mí, por el contrario, muy simpático [me es. GASTONE (a Alfredo.) ¿Y tú esta noche no piensas abrir la [boca? MARQUES (a Violetta.) A madame toca hacerle salir de s u mu- [tismo. VIOLETTA Seré Hebe que su copa llene. ALFREDO (con galantería.) Que yo deseo Inmortal como aquélla. TODOS Bebamos. GASTONE Oh, barón, ¿n¡ un verso ni un brindis Tendréis para esta hora gozosa? (El barón hace gesto de que no.) Entonces tú... (a Alfredo.) TODOS Sí, s i , un brindis. ALFREDO La inspiración No me sonríe. GASTONE ¿No eras tú un maestro? ALFREDO (a Violetta.) ¿Os será grato? VIOLETTA Si. ALFREDO (se levanta.) ¿ S í ? . . . Ya lo tengo en el corazón. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 El whisky deHi-Hdba<Ana © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 fidelidad © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 MÁRCHESE Dunque attenti... TUTTI Si, attendi al cantor. ALFREDO Libiam nei lieti c a l í ci Che la belleza infiora, E la fuggevol ora S'inebrii a voluttá. Libiam ne' dolci fremiti Che suscita l'amore, Poiché quell'occhio al core (indicando Violetta.) OnniRotente va. TUTTI Líbiamo, amor fra i c a l i ci Piú caldi baci avrá. VIOLETTA (s'alza.) Tra voi sapró dividere II tempo mió giocondo; Tutto é follia nel mondo Ció che non é placer. Godiam, fugace e rápido E il gaudio dell'amore, E un fior che n a s c e e mucre. Né piij si puó goder. TUTTI Godiam... c'invita un férvido Accento lusinghier. Godiam... la tazza e il cántico La notte abbella e il riso; In questo paradiso Ne s c o p r a il nuovo di. VIOLETTA (ad Alfredo.) La vita é nel tripudio. ALFREDO (a Violetta.) Quando non s'ami ancora. VIOLETTA (ad Alfredo.) Nol dite a chi l'ignora. ALFREDO (a Violetta.) É il mió destín cosí... TUTTI Godiam... la tazza e il cántico La notte abbella e íl riso; In questo paradiso Ne s c o p r a il nuovo di. (S'ode música dall'altra sala.) Che é ció? MARQUES Atentos todos. TODOS Sí, atentos al cantor. ALFREDO L'bemos en las alegres copas Que la belleza engatana Y la fugitiva hora En voluptuosidad se embriague. Libemos en las d u l c e s emociones Que suscita el amor. Porque aquellos ojos al corazón (indicando a Violetta.) Omnipotentes dominan. TODOS Libemos, el amor entre las c o p as Más cálidos besos tendrá. VIOLETTA (se levanta.) Entre vosotros sabré dividir Mi vida alegre; Es locura en el mundo Todo aquello que no. e s placer. Gocemos, fugaz y rápida Es la alegría del amor, Es una flor que nace y muere Y nunca más s e puede gozar. TODOS G o c e m o s . . . nos invita un férvido Acento lisonjero. G o c e m o s . . . la c o p a y el canto La noche embellecen a la risa invitan. En este paraíso Nos encuentra el nuevo día. VIOLETTA (a Alfredo.) La vida está en la alegría. ALFREDO (a Violetta.) Cuando no s e ama d e verdad. VIOLETTA No s e lo digáis a quien hacerlo no sabe. ALFREDO Es así mi destino... TODOS G o c e m o s . . . la c o p a y el canto La noche embellecen a la r i s a invitan; En este paraíso Nos encuentre el nuevo día. (Se oye música en la sala contigua.) ¿Qué es eso? © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 VIOLETTA Non gradireste ora le danze? TUTTI Oh, il gentile pensier!... tutti accettiamo VIOLETTA Usciamo dunque... (S'avviano alta porta dl mezzo, ma Violetta é col ta da súbito pallor e.) Ohimé!... TUTTI Che avete?... VIOLETTA Nulla. Nulla. TUTTI Che mai v'arresta?... VIOLETTA Usciamo... (Fa qualche passo, ma é obblígata a nuevamente fermarsi e sedare.) Oh Dio! TUTTI Ancora! ALFREDO Voi soffrite? TUTTI O ciel!... ch'é questo? VIOLETTA Un tremito che provo... Or lá passate... Tra poco anch'io s a r ó . .. (Indica l'altra stanza.) TUTTI Come bramafe. (Tutti passano all'altra sala, meno Alfredo che resta indietro.) ESCENA VIOLETTA, ALFREDO VIOLETTA (guardando alio spec-chio.) Oh qual pallor!... (Voigendosi, s'accorge d'Alfredo.) Voi qui!... VIOLETTA ¿No agradeceríais ahora la danza? TODOS ¡Oh, gentil pensamiento!... ¡Todos acep- [tamos! VIOLETTA Vamos entonces... (Se dirigen hacia la puerta del centro. Violetta se queda súbitamente muy pálida.) ¡Ay! TODOS ¿Qué tienes? VIOLETTA Nada. Nada. TODOS ¿Por qué te detienes? VIOLETTA Vamos... (Da unos pasos, pero tienS que pararse y sentarse.) ¡Oh, Dios! TODOS jOtra vez! ALFREDO ¿Qué os sucede? TODOS ¡Oh, cielo!... ¿Qué es ello? VIOLETTA Es un temblor... Pasad vosotroé... Dentro de poco iré yo. TODOS Como quieras. (Todos pasan a ia otra sala, menos Alfredo, que se queda ¡unto a Violetta.) TERCERA y después GASTONE VIOLETTA (mirándose al espejo.) ¡Oh, qué palidez! (Al volverse ve a Alfredo.) ¡Vos aqui! © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ALFREDO Cessata é l'ansia Che vi turbó? VIOLETTA Sto meglio. ALFREDO Ah, in cotal guisa V'ucciderete... aver v'e duopo cura Dell'esser vostro... VIOLETTA E lo potrei? ALFREDO Se mia Foste, custode io vegüerei pe'vostri Soavi di. VIOLETTA Che dile?... ha forse alcuno Cura di me? ALFREDO fcon fuoco.j Perché nessun al mondo Varna... ALFREDO ¿Ha cesado el ansia que os turbó? VIOLETTA Estoy mejor ALFREDO Ah, con esta vida Os mataréis... Tenéis que cuidar Vuestra salud. VIOLETTA ¿Ya puedo? ALFREDO Si mía Fueseis, fiel yo velaría Por vuestros suaves días. VIOLETTA ¿Qué d e c í s ? . . . ¿Hay alguno Que tenga cuidado de mf? ALFREDO (con iueg^.f ¡Porque nadie en el mundo Os ama! VIOLETTA Nessun? ALFREDO Tranne sol io. . VIOLETTA (ridendo.) Gil é vero!... Si grande amor dimenticato avea... ALFREDO Ridete?... E in voi v ' h a un c o r e? VIOLETTA Un c o r ? . . . Si... forse... e a che lo ríchie- [déte? ALFREDO Oh, se c i ó fosse non potreste allora Cellar. VIOLETTA Dite davvero?... ALFREDO lo non v'inganno. VIOLLETA Da molió é c h e mi amate? VIOLETTA ¿Nadie? ALFREDO Sólo yo. VIOLETTA (riendo.) ¡Es verdad!... Tan gran amor había olvidado... ALFREDO ¿Os r e í s ? . . . ¿Y tenéis vos corazón? VIOLETTA ¿ C o r a z ó n ? . . . S í . . . Quizá... ¿Y por qué [ lo preguntáis? ALFREDO ¡Ah, si lo tuvieseis no os podríais Burlar! VIOLETTA ¿ L a verdad decís? ALFREDO No os puedo mentir. VIOLETTA ¿Hace mucho que me amáis? © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ALFREDO Ah si, da un anno. Un di, felice, etérea, MI balenasfe innante, E da quel di tremante Vissi d'ignoto amor. Di queM'amor ch'e palpito. Dell'universo infero, Misteríoso, altero, Croce e delizia al cor. V.OLETTA Ah, se ció ver, fuggitemi... Pura amisíade io v'offro; Amar non son, né soffro Un cosi eroico amor, lo sonó franca, ingenua; Altra cercar dovele; Non a;duo troverete Dimenticarmi allor. GASTONE (si presenta-sulia porta (fl mezzo.) Ebben?... Che diavol fate? VIOLETTA Si filleggiava... GASTONE Ah! Ah! .. sta ben... réstate. (Rientra.) VIOLETTA Amor dunque non piü... Vi grábala il [patto? ALFREDO lo v'obbedisco... Parto... VIOLETTA (si togli un fior dal seno.) A tal giungeste? Préndete questo fiore. ALFREDO Perché? VIOLETTA Per riportarlo... ALFREDO Ah, sí, un año. Un día, feliz, etérea, Al pasar me heristeis, Y desde aquel momento Viví de poderoso amor a una descono-í c i d a ; Del amor que es vida El universo entero. Misterioso tirano, Cruz y delicia del corazón. VIOLETTA Ah, si eso es verdad, huid de mi... Sencilla amistad yo os ofrezco; Amar no sé, ni sufro Un tan heroico amor. Yo soy franca, sincera; Otra debéis buscar. Arduo no encontraréis Olvidarme ahora. GASTONE (aparece en la puerta de' centro.) Vamos... ¿Qué diablos hacéis? VIOLETTA Se divierte diciendo locuras... GASTONE Ah, a h . . . está bien... Quedaos... (Se retira.) VIOLETTA No más amor, por lo-tanto... ¿Os agrá- [da el pacto? ALFREDO Os obedezco... Me voy... VIOLETTA (se quita una flor del pecho.) ¿A tal decisión habéis llegado? Tomad esta flor. ALFREDO ¿Para qué? VIOLETTA Para que la volváis a traer. ALFREDO (tornando.) Quando? VIOLETTA Quando Sará appassito. ALFREDO sos.) ¿Cuándo? (volviendo sobre sus pa- VIOLETTA Cuando Se haya marchitado. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 m FIRGAS «ISLAS CANARIAS* Agua. Vida, principio y origen de todas las cosas. Pureza del manantial, que garantiza la verdadera identidad del agua que llega hasta su mesa. Así cuidamos , nuestro producto. Así tenemos el or- y \ güilo de servirle calidad y natura- / \ . leza: Agua de nuestra Fuente / La Ideal" © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 iírdnQjRlarníer L I Q V O R EL REGALO DE FRANCIA AL MUNDO © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ALFREDO Allor doman!... é VIOLETTA Ebbene: Domanl. ALFREDO (prende con trasporto il fiore.) lo son telice! VIOLETTA D'amarmi dite ancora? ALFREDO (per partiré.) Oh, quanto v'amol... VIOLETTA Partite? ALFREDO (tornando a lei y hacían-dolé la mano.) Parto. VIOLETTA Addio. ALFREDO Di piú non bramo, f £ s c o . ; ALFREDO Entonces, mañana... VIOLETTA Bien; Mañana. ALFREDO (coge emocionado ía flor.) ¡Soy fellzl VIOLETTA ¿Aún decís que me amáis? ALFREDO (dispuesto a marcharse.) ¡Oh, cuánto os amo! VIOLETTA ¿Os vais? ALFREDO (volviendo donde ella y besándole la mano.) Me voy. VIOLETTA Adiós. ALFREDO Más no deseo. (Sale.) ESCENA CUARTA VIOLETTA y sus invitados safen del salón del bafle una vez terminado éste TUTTI Si ridesta in ciel ¡'aurora, E n'e forza di partir; Merce' a voi, gentil signora. Di si splendido gioir. La citté di feste é plena. Volge il tempo dei piacer: Nel riposo ancor la lena Si ritempri per goder. Partono dalla destra.) TODOS Se despierta en el cielo la aurora, Nos es forzoso partir; Gracias a vos, gentil señora, Por tan espléndido festín. La ciudad de fiestas está llena, Nuevas horas hay para el placer; Con el reposo las fuerzas vigoricemos Para de nuevo a gozar volver. (Salen por la derecha.) ESCENA QUINTA VIOLETTA sola É strano!... é strano!... in core ¡Es extraño!... ¡Es extraño!... ¡En el (corazón Scoupiti ho quegli acenti! Tengo grabadas sus palabras! ¿Sería para mí desventura un sincero Saria per me sventura un serio amore? [amor? Che risoivi, o túrbala anima mia? ¿Qué resuelves, oh turbada alma mía? © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Null'uomo ancora t'accendeva... O g i c ia Ch' i o non conobbi, esser amata aman- Ido!... E sdegnarla poss'io Per l'aride follie del viver mío? Ah, forse é lui chi l'anima Solinga ne'tumulti Godea sovente pingere De'suoi colorí occuItM... Lui che modesto e vigile All'agre soglie asease, E nuova febbre accese, Destandomi all'amor. A quell'amor ch'épalpito Dell'universo intero Misterioso, altera, C r o c e e delizia al cor. A me fanciulla, un candido E trepido desire Questi effigi6 dolcissimo Signor dell'awenire, Quando ne'cieli il raggio Di sua beitá vedea. E tutta me p a s c ea Di quel divino error. Sentía che amore é palpito DeH'universo ¡ntero, Misterioso, altero, Croce e delizia al cor! fHesfa concenfrata un /stanfe, poi dice:) Follie!... follie... delirio vano é questo!... Povera donna, sola, Abbandonata in questo Popoloso deserto Che appellano Parigi, Che spero or piü?... C h e far degg' i o ! . .. [Gioire, Di voluttá nei vortici perire. Sempre libera degg"io Folleggiar di gioia In gioia, Vo'che scorra il viver mió Pei sentieri del piacer. Nasca il giorno, o il giorno muoía, Sempre lieta ne' ritrovi A diletti sempre nuovi Dee volare il mié pensier. (Entra a sinistra.) Ningún hombre capaz era d e inflamar- [te... ¡Oh gozo Que yo no conozca, ser amada aman- Ido!. ¿Y a desdeñarlo voy Por las áridas locuras de mi vivir? Ah, quizá él es aquél Que el alma solitaria en los festines Goza de imaginar en secreto Y de esperar sin esperanza s u llegada. El, que modesto y amoroso, A mi puerta de enferma s e a c e r có Y nueva fiebre en mí encendió Y me despertó al amor; Al amor que e s vida Del universo entero, Misterioso, tirano, Cruz y d e l i c i a del corazón. Cuando era niña, un Cándido Y tembloroso anhelo Un dulcísimo amor así s o ñó Para mi porvenir; Y un rayo de los c i e l os En su belleza veía, Y toda me embriagaba En aquel divino sueño; Sentía que el amor es vida Del universo entero, Misterioso, tirano, Cruz y delicia del corazón, ( S e queda pensativa un Instante, después dice.) ¡Locura!... ¡Locura!... ¡Delirio vano es [esto!... Pobre mujer, sola. Abandonada en este Populoso desierto Llamado París, ¿Qué puedes esperar?... ¿Cuál es tu [ c a m i n o ? . . . Gozar, Morir en los vórtices de la voluptuosi- [dad. Siempre libre debo Ir de placer en placer, Quiero que transcurra mí vivir Por los senderos del gozar. Nazca el d í a o el d í a muera Siempre alegre me encuentre, A deleites nuevos en todo instanio Mí pensamiento debe volar. (Entra por la izquierda.) 1 0 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 u n seguro para cada caso y cada caso seguro •X-Si d e s e a más información, no dude en pedírnosla. Somos profesionales del SEGURO. ^ M i n e r v a , s . a . Alejandro Hidalgo.3 Tels. 241980 y 24 45 40 Las Palmas. Carmen Monteverde. 5 5 Tels. 28 2512 16 Santa Cruz de Tenerife. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 H O R N O D E M I C R O - O N D A S • Un nuevo concepto de la cocina moderna. • Un sistema, más rápido, higiénico y económico que los utilizados jamás. • U n alarde de la tecnología. • U n paso fundamental hacia la cocina del futuro. • Para quienes creen en el progreso, el Horno de Micro-Ondas es una hermosa realidad y para quienes no creen, un sueño. LA REALIDAD Y EL SUEÑO PARA SU COCINA I Distribuidor exclusivo para Canarias Plaza Ingeniero León y Castillo, 40-(Ediflcio Plus Ultra) I Tlfnos. 2 4 2 8 7 4 - 2 4 5 2 5 6 - L A S PALMAS © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 A a O SEGUNDO Violetta ha cambiado de vida; vive con Alfredo Germont en una quinta en las afueras de la ciudad. Un día Aniña, la doncella de Violetta, le cuenta a Alfredo que la dueña se va desprendiendo de todo cuanto posee para procurarse los medios necesarios para continuar esta vida idílica con su amado. Alfredo, que se siente avergonzado ante esa noticia, parte al instante hacia Paris para obtener allí el dinero necesario para Violetta y él mismo. Durante su ausencia, Jorge Germont, padre de Alfredo, visita a Violetta en su casa de campo. Cree su deber el apartar a su hijo de los brazos de una cortesana, y no queda poco sorprendido al ver en madame Valéry a una mujer amante y serla, que no vive del dinero de su hijo, sino, al contrario, vendió todo cuanto poseía de valor para poder continuar con Alfredo la vida tranquila en este retiro dejos de la bulliciosa ciudad. Pero el padre de Alfred» le pide a Violetta que deje libre a su hijo, también a causa de otros motivos; una hermana de Alfredo no sabe nada de la vida poco honorable que lleva su hermano; su casamiento correspondiente a su rango social parece estar en peligro si Alfredo no rompe sus relaciones con Violetta. Ella consiente con el corazón destrozado. Quiere sacrificarse por la felicidad de la familia de Alfredo; hará creer a éste que siente añoranza de su pasada vida de lujo y diversión. Cuando el padre de Alfredo se hubo ido, escribe a su amiga Flora que acepta la Invitación para el baile que había rechazado pocos días antes. Luego quiere dejar a Alfredo unas palabras de despedida, pero se lo impide su retorno. Le asegura otra vez su gran amor, se aleja entonces, por poco tiempo, según cree Alfredo, y sólo su carta le informa de la verdad: ella no regresará jamás: quiere volver a su antigua vida de lujo en París. Alfredo está desesperado, delirante de ira; no se deja retener tampoco por el padre, que le pinta los lugares y alegrías de su juventud; persigue a Violetta para vengarse de su infidelidad, para desahogar su gran dolor. En el baile de máscaras, en el palario de Flora Bervoix, vuelve a ver a la aparentemente infiel. El brillo de la fiesta que ofrece Flora, el bullicio de las máscaras, los juegos de azar, todo esto concuerda mal con los sentimientos de Alfredo y Violetta, que aparece acompañada del barón Douphol, al que Alfredo odia. Ya en la mesa de juego parece que se va a desencadenar una disputa entre los rivales, pero ambos se dominan a duras penas. Una ver solo con Violetta, Alfredo le pide explicaciones sobre su conducta. Ella hace alusiones al juramento prestado al padre, pero él ya no la cree en su cólera. Temblando de ira llama a los invitados, y arrojando una bolsa a los pies de Li © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Violetta, declara que en esta forma quiere pagar en público los favores recibidos de su amor. Todos se quedan perplejos ante esta escena inaudita. El padre de Alfredo, que fue testigo de las injustas palabras de su tiijo, defiende consciente de su propia culpa, a Violetta, que en su desesperación cae desvanecida. Mientras tanto, el barón Douphol desafía a Alfredo por su comportamiento poco caballeresco. ESCENA PRIMERA Casa de campo en las cercanías de París. Salón en la planta baja. En el fondo, de frente a los espectadores, entre dos puertas de cristal cerradas que dan ai jardín, hay una chimenea, y sobre al misma un espejo y un reloj. En el primer piso, otras dos puertas, una enfrente de la otra. Sillas, mesitas, algunos libro> y un escritorio. ALFREDO con traje de caza ALFREDO (deponendo il fucile.) Lunge da lei per me non v'ha diletto! Volaron giá tre (une Dacché la mia Violetta Agir per me lasció, dovizie, onori, E le pompóse feste Ove, agli omaggi avvezza. Vedeva schiavo ciascun di sua bellez- [za... Ed or contenta in questi ameni luoghi Tutto scorda per me. Qui presso a lei 10 rinascer mi sentó E dal soffio d'amor rigenarato Scordo ne' gaudi suoi tutto il passato. De'mieí bollentí spíriti 11 giovanile ardore Ella tempró col placido Sorriso dell'amore! Del di che disse: vivere ío voglio a te fedel, Dell'universo immemore Mi credo quasí inciel. ALFREDO (dejando la escopeta.) Lejos de ella para mi no hay gozo. Hace ya tres meses Desde que Violetta Por mí dejó riquezas, honores, negocios Y las magníficas fiestas Donde, a los homenajes acostumbrada, A todos veía esclavos de s u belleza.. Y ahora feliz en estos amenos lugares Todo lo olvida por mí. Aquí junto a ella Yo renacer me siento Y por el soplo del amor regenerado Olvido en sus alegrías todo el pasado. De mí fogoso espíritu El juvenil ardor Ella aplacó con la pálida Sonrisa del amor. Desde el día que dijo: "Vivir Quiero a ti fiel". Olvidado del universo Me creo casi en el cielo. ESCENA SEGUNDA Dicho y ANNINA con vestido de viaje ALFREDO Annina, donde vieni? ANNINA Da Parigi. ALFREDO Chi tel commise? ALFREDO Annina, ¿de dónde vienes? ANNINA De París. ALFREDO ¿Quién te mandó allí? 12 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ANNINA Fu la mia signora. ALFREDO Perché? ANNINA Per alienar cavalli, cocchi, E quanto ancor possiede. ALFREDO Che mai sentó! ANNINA Lo spendio é grande a viver qui solin- [Qhi... ALFREDO E tacevi? ANNINA Mi fu 11 sílenzio imposto. ALFREDO Imposto!... e v'abbisogna? ANNINA Mille luigi. ALFREDO Or vanne... andró a Parigi. Questo colloquío ignori la signora. II tutto valgo a riparare ancora. (Annina parte.) ANNINA Mi señora. ALFREDO ¿Para qué? ANNINA Para vender caballos, coches Y cuanto aún posee. ALFREDO ¡Qué oigo! ANNINA El vivir en este lugar solitario exige [grandes gastos. ALFREDO Y nada me has d i c h o . .. ANNINA El silencio me fue impuesto. ALFREDO jlmpuesto!.. ANNINA Mi) luises. ¿Cuánto dinero es nece- [sario? ALFREDO Vete... Iré yo a París. Este coloquio ignore la señora; Todo lo arreglaré ahora. (Annina sale) ESCENA TERCERA ALFREDO solo O mió riitiorso! O infamia E visi in tale errore? Ma íl turpe sonno a frangere II ver mi balenó. Per poco in seno acquetati, O grido dell'onore; M'avrai securo vindice; Ouesf'onta laveró. (Esce.) ¡Oh, remordimiento! ¡Oh, infamia! ¿Cómo he podido vivir en tal vergüen- [za-? Pero el torpe sueño La verdad ha roto. Por poco tiempo en el pecho dormido Has estado, oh, honor; Justicia ahora te haré. Esta deshonra lavaré. (Sale.) ESCENA CUARTA VIOLETTA entra llevando algunas cartas en la mano y hablando con ANNINA Después GIUSEPPE VIOLETTA Alfredo? VIOLETTA ¿Alfredo? 13 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ANNINA Per Parigi or partiva. VIOLETTA E tornera? ANNINA Pria che tramonti il giorno... Dirvel m'impose... VIOLETTA É strano! GIUSEPPE (presentándole una lettera.) Per voi... VIOLETTA (la prende.) Sta bene. In breve Giunger un uom d'affari... entri all'is- [tante, (Annina e Giuseppe escono.) ANNINA Para París ahora ha salido. VIOLETTA ¿Y volverá...? ANNINA Antes de que termine el d í a . .. Que no os lo dijera me mandó... VIOLETTA Í E S extraño! GIUSEPPE (presentándole una carta.) ES para vos. VIOLETTA (la coge.) Está bien. En breve Llegará un hombre de negocios... que [entre al instante. (Annina y Giuseppe salen.) ESCENA QUINTA VIOLETTA, después ei señor GERMONT introducido por GIUSEPPE. En escena dos sillas VIOLETTA (leggendo la lettera.) Ah, ah! scopriva Flora il mió rítiro!.. E m'ínvita a danzar per questa sera! Invan m'aspetterá... (Getta il foglio sul tavolino e siede.) GIUSEPPE Giunse un signore... VIOLETTA Ah! sará lui che atiendo. (Accenna a Giuseppe d'introdurlo.) GERMONT Madamigella Valery?... VIOLETTA Son io. GERMONT D'Alfredo il padre in me védete! VIOLETTA (sorpresa, gli accenna di sedare.) Voi! GERMONT (sedendo.) Si, dell'incauto, che a rovina corre Ammaliato da voi. VIOLETTA (leyendo la carta.) ¡Oh, oh, Flora ha descubierto mi retiro!... Y me invita al baile de esta noche. En vano me esperará. (Tira la carta sobre ia mesa y se sienta.) GIUSEPPE Ha llegado un señor. VIOLETTA jAh! Será el que espero. (Hace señal de que lo introduzca.: GERMOiMT ¿La señorita Valery? VIOLETTA Yo soy. GERMONT De Alfredo el padre en mí ved, VIOLETTA (muy sorprendida le señala una silla para que se siente. I ¡Vos! GERMONT (sentándose.} Si, del incauto que a la ruina corre Enloquecido por vos. 14 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 cerveza Mí» %peciaJ LAGER ^ SCAl S A LAS F¥Vt MAS DE © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 3-ln-1 Hi-Fi Stereo IVIusic System • • [ • Ü L B Y SYSTEM D X T 5 5 0 2 N / LU Distribuidor exclusivo- ( 4 CHELLSONS LAS PALMAS TENERIFE © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 VIOLETTA (alzandosi risentita.) Donna son io, signore, ed in mia casa- Ch'io vi lasci assentite, Piú per voi che perme. (per uscire.) GERMONT (Quai modi!) Puré... VIOLETTA Tratto in error voi foste. GERMONT (torna a sedero.) De'suoi beni Dono vuoi farvi... VIOLETTA Non l'osó finora... Rifiuterei. GERMONT (guardando interno.) Pur tanto lusso. VIOLETTA A tutu É mistero quest'atto... A voi nol s i a . (Gli dé le carte.) GERMONT (dopo averie scorse co//' occhio.) Ciel! che discopro! D'ogni vostro avere Or volete spogliarvi? Ah 11 passatto perché, perché v'accu- [ ? a? VIOLETTA Piu non esiste... or amo Alfredo, e Dio Lo cancelló col pentimento mió. GERMONT Nobili sensi inverol VIOLETTA Oh, come dolce Mi suona il vostro accento! GERMONT (alzandosi.) Ed a tal sensi. Un sacrifizio chieggo... VIOLETTA (alzandosi.) Ah, no, tácete... Terribili cosa chiedereste certo... II previdi... v'attesi.. era felice Troppo VIOLETTA (levantándose ofendida.I Mujer soy, señor, y en mi casa estoy. Permitid que os deje Más por vos que por mi. (Va a salir.) GERMONT (¡Qué modales!) Un momento... VIOLETTA En error estáis. GERMONT De sus bienes Don quiere haceros. VIOLETTA No lo osó hasta ahora... Y yo no aceptaría. GERMONT (mirando a su alrededor.) Sin embargo, tanto lujo... VIOLETTA Para todos Es esto un secreto... Para vos no lo sea. (Le da las cartas.) GERMONT (después de haberlas lei do.) ¡Cielos, qué descubro! ¿ D e todas vues- [tras riquezas Ahora queréis privaros? Ah, el pasado, ¿por qué, por qué os [acusa? VIOLETTA Ya no existe... Ahora amo a Alfredo Y Dios lo ha borrado con mi arrepenti- [ miento. GERMONT ¡Noble corazón en verdad! VIOLETTA ¡Oh, cuan dulces Me suenan vuestras palabras! GERMONT (levantándose.) Y a tal corazón Un sacrificio pido... VIOLETTA (levantándose.) ¡Ah, no, c a l l a d ! . .. Terrible cosa con seguridad pediréis... El lo previo... os esperaba... era dema- [siado Feliz. 1 5 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 GERMONT D'Alfredo il padre La sorte, l'avvenir domanda or qui De' suoi due figli. VIOLETTA Dl due figli! GERMONT Si. Pura siccome un angelo Iddio mi die' una figlia; Se Alfredo nega riedere In seno alia famiglia, L'amato e amante giovane, Cui sposa andar dovea, Or si ricusa al vincolo Che lieti ne rendea... Deh, non mutate in triboli Le rose dell'amor. Ai prieghi miei resistere Non voglia il vostro cor. VIOLETTA Ah, comprendo... devró per alcun tempo Da Alfredo allontanarmi... doloroso Pora per me... pur... GERMONT Non é ció che chiedo. VIOLETTA Cielo, che piú cércate!... offersi assal! GERMONT Pur non basta... VIOLETTA Velete che per sempre A lui rinunzi? GERMONT É d'uopo!... VIOLETTA No... giammai! Non sapete quale affetto Vivo, immenso m'arda in petto, Che me amici, né parenti lo non contó tra i viventi? E che Alfredo m'ha giurato Che in lui tutto lo trovero? Non sapete che colpita D'atro morbo é la mia vita? Che giá presso il fin ne vedo? Ch'io mi separi da Alfredo? GERMONT De Alfredo el padre La suerte, el porvenir os pide ahor.í [aquí De sus dos hijos. VIOLETTA ¡De sus dos hijos! GERMONT Sí. Pura como un ángel Dios me dio una hija; Si Alfredo se niega a volver Al seno de la familia. El amado y noble joven Cuya esposa debía ser Con ella se niega contraer matrimonia Que felices a todos nos debía hacer. ¡Ay! no cambiéis en tribulación Las rosas del amor; A mis ruegos resistir no quiera vuestro corazón. VIOLETTA Ah, comprendo... durante algún tiempo Deberé alejarme de Alfredo... Doloroso Es para mí... no obstante... GERMONT No es eso lo que os pido. VIOLETTA ¡Cielos!, ¿qué deseáis?... Bastante os [ofrecí GERMONT Pero no basta .. VIOLETTA ¿Queréis que para siempre A él renuncie? GERMONT Es necesario. VIOLETTA ¡No... jamás! ¿No sabéis que afecto Vivo, inmenso, me arde en el pecho'' ¿Que parientes, amigos, Yo no tengo entre los vivos, Y que Alfredo me ha jurado Que en él lo encontraré todo? ¿No sabéis que herida Por terrible morbo está mí vida Y que próxima al fin me veo? ¿Que yo me separe de Alfredo? 16 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Ah, il supplizio é si spietato. Che morir preteriré. GERMONT É grave il sacrifizio, Ma pur tranquilla udite... Bella voi siete e giovane... Col tempo. . VIOLETTA Ah, piü non dite... V i n i e n d o . . . m'e impossibile... Lui solo amar voglio. GERMONT Sia puré... ma volubile Sovente é l'uom... VIOLETTA Gran Dio! GERMONT Un di, quando le veneri II tempo avrá fúgale. Fia presto il tedio a sorgere... Che sará allor?. . pensate... Per voi non avran balsamo I piú soavi affeti! Poiché dal ciel non furono Tal nodi benedetli... VIOLETTA É vero! GERMONT Ah, dunque sperdasi Tal sogno seduttore... Siale di mia famiglia L'angiol consolalore. . Violelta, deh, pensateci, Ne siete in lempo ancor, É Dio che ispira, o giovane. Tai delli a un genitor. VIOLETTA (COSÍ alia misera — ch'é un dí c a c j ta Di puo risorgere — speranza é muta! e pur benéfico — le indulga Iddio, L'uomo implacabile — per lei sará.) (a Germont, piangendo.) Dile alia giovane — si bella e pura Ch'awi una vitiima — della sventura, Cui resta un único — raggio di bene... Che a lei il sacrifica — e che morra! ¡Ah, el suplicio sería tan despiadado Que prefiero morir! GERMONT Es grave el sacrificio, Pero serena escuchai ne un instante. Vos sois bella y joven... Con el tiempo... VIOLETTA ¡Ah, más no me digáis!... Os comprendo... pero es imposible; Sólo a él puedo amar... GERMONT Como queráis... Pero voluble Es con frecuencia el hombre... VIOLETTA ¡Gran Dios! GERMONT Un día, cuando vuestras gracias El tiempo haya destruido. El tedio surgirá presto... ¿Qué será entonces?... Pensadlo Para vos no habría el consuelo De carifioso afecto Porque por el cielo no estarla bende- [ c i da Vuestra unión. VIOLETTA ¡Es verdad! GERMONT ¡Ah, olvídese entonces El sueño seductor!. . Sed de mi familia El ángel consolador... Violetta, ay, pensadlo. Estáis a tiempo todavía! Es Dios quien inspira, oh muchacha, A un padre estas palabras. VIOLETTA (Así para la mísera — que cayó un día De poder levantarse — no hay espe- [ranza Si misericordioso — Dios no la perdona. El hombre I m p l a c a b l e— para ella será.) (a Germont, llorando.) Decid a la joven — t a n bella y tan pura Que hay una v í c t i m a— de la desventura Que tenía un único — rayo de luz... Que por ella lo sacrifica — y que mo- (rirá. 1 7 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 GERMONT Si, piangi, o misera... — supremo, il [veggo É il sacrifizio — ch'od io tí chieggo. Sentó nell'anima — giá le tue pene: Coraggio... e il nobile — cor vincera (Silenzio.) VIOLETTA Or ¡mponete. GERMONT Ndn amarlo ditegli. VIOLETTA Nol creder. GERMONT Partite. GERMONT Sí, llora, oh misera...—supremo, lo [comprendo Es el sacrificio — que ahora te exijo. En el alma siento — tus penas; Pero, valor... y el noble — corazón (vencerá. (Silencio.) VIOLETTA Mandad lo que debo hacer. GERMONT Decidle que no le amáis. VIOLETTA No lo creerá. GERMONT Marchaos. VIOLETTA Seguirammi GERMONT AKor... VIOLETTA Me seguirá. GERMONT Entonces... VIOLETTA Qual figlia m'abbracciate forte Cosi saró. Tra breve ei vi fia reso. (S'abbracciano.) Ma afflitto oltre ogni dite. A suo con- [forto Di cola volerete. (Indicandogli il giardino. va per is-cr; Vere.j GERMONT Or che pensate? VIOLETTA Sapedol, v'opporreste al pensier mió. GERMONT Generosa!... e per voi che for poss'io'' VIOLETTA (tornando a lui.) Morro!... la mia memoria Non fia ch'ei maledica, Se te mié pene orribile Vi sia chi almen gli dica. Conosca ii sacrifizio Ch'io consumai d'amor... Che sará suo fin l'ultimo Sospiro del mió cor. VIOLETTA Como hija abrazarme... fuerte. Asi seré. Hoy mismo él os será devuelto (Se abrazan.) Aunque profundamente afligido. En su [consuelo No dejéis de acudir. (Le señala el ¡ardin, que deberá utilizar como salida, y después de dirige ai escritorio.) GERMONT ¿Qué pensáis? VIOLETTA Si lo sabéis os opondréis a que lo lleve [a efecto. GERMONT ¡Generosa!... ¿Y por vos qué puedo [hacer yo? • VIOLETTA (volviendo ¡unto a él.) Yo moriré... Mi memoria No será por él maldecida Si mis penas horribles Hay alguien que le diga. Conozca el sacrificio Que yo consumé por amor. Que suyo será hasta el último Suspiro de mi corazón. 1 8 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 h o t e l m a s p a l o m a s o a s i s © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Situado en el Sur de la Isla, dentro del complejo MASPALOMAS COSTA CANARIA, en la misma playa de Maspalomas de 17 km. de arenas doradas, con una temperatura ideal y casi constante de 20° donde todo ei año es verano. Rodean el Hotel miles de palmeras en estado natural semisalva-jes, con unas bellísimas y exóticas dunas y como complemento un pequeño oasis que dan al paisaje un maravilloso encanto natural. El Hotel tiene una capacidad de 525 camas. Las habitaciones, todas con vistas al mar, aire acondicionado, radio y TV a requerimiento. Está equipado con modernas instalaciones para ofrecer a nuestros clientes un servicio de categoría. © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 P o d e m o s o f r e c e r l e s 40.000 metros c u a d r a d o s de jardín, piscina, c a n c h a de tenis, boite, cafetería, parrilla de lujo, sauna, peluq u e r í a de s e ñ o r a s y c a b a l l e r o s , boutique, s a l ó n de c o n v e n c i o n es para 150 p e r s o n a s , restaurante, bares y s e r v i c i o de pisos continuo. HOTEL MASPALOMAS OASIS P. O. Box, 357 LAS PALMAS DE GRAN CANARIA Cables: OASISOTEL C Telex: CASTI - LPE 95052 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ¡Qué bien sedjsyelve! ¡Qué bien se digiere! ¡Cómo alimenta! ¡QUE RICA... . . . E S J I \ M|LLAg © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 GERMONT No, generosa, vivere, E lieta voi dovrete, Merce'di quesíe lagrime Dal cielo un giorno avrete; Premiato il sacrifizio Sará del vostro cor... D'un'opra cosi nobile AndretG fiera allor. VIOLETTA Qui giunge alcun! partite!... GERMONT Ah, grato v'é li cor mió! .. VIOLETTA Non ci vedrem piü forse... fS'af)f)racc/ar70.; a 2. Siate felice... Addio!... fGcmonf esce per la porta del giar-oino.) GERMONT No. generosa, debéis Vivir y feliz ser; Gracias por estas lágrimas. Del cielo un dia tendréis, Premiado el sacrificio Será de vuestro corazón... De una obra tan noble Orgullosa os sentiréis entonces. VIOLETTA ¡Alguien viene! ¡Salid! GERMONT ¡Ah, profundamente agradecido está mi [corazón! VIOLETTA Quizá no nos veremos más .. (Se abrazan.) a 2 Sed feliz... Adiós. . (Germont sale por la puerta del ¡ardin.) ESCENA SEXTA VIOLETTA. después ANNINA, por último ALFREDO VIOLETTA (siede, scrive, poi suona il companello.) Dammi tu forza, o cielo! ANNINA Mi richiedeste? VIOLETTA Si, reca tu stessa Questo foglio... ANNINA (ne guarda la direzione e se ne mostra sorpresa.) VIOLETTA Silenzio... va all'istante. (Annina parte.) Ed or si scriva a l u i . .. Che gli diró? Chi men dará il coraggio? (Scrive e poi suggello.) ALFREDO Che fai? VIOLETTA (nascondendo ia lettera.) Nulla. ALFREDO Scrivevi? VIOLETTA (se sienta, escribe y después agita ia campanilla.) ¡Dame tu fuerza, oh cielo! ANNINA ¿Me llamabais? VIOLETTA Si, lleva tú misma Esta carta... ANNINA (mira la dirección y se muestra sorprendida.) VIOLETTA S i l e n c i o . . . Vete al instante. (Annina sale.) Y ahora le escribiré a é l . . . ¿Qué le diré? ¿Quién me dará valor? (Escribe y después lo sella.) ALFREDO ¿Qué haces? VIOLETTA (escondiendo la carta.) Nada. ALFREDO ¿ E s c r i b í a s? 1 9 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 VIOLETTA (contusa.) No... s i . . . ALFREDO Qual turbamento!... a chi scrivevi? VIOLETTA A te. . ALFREDO Dammi quel foglio. VIOLETTA No, per o r a . .. ALFREDO Mi perdona .. son io preoccupato. VIOLETTA (alzandosi.) Che fu? ALFREDO Giunse mió padre .. VIOLETTA Lo vedesti? ALFREDO Ah, no; severo scritto mi lasciava.,. Pero l'attendo t'amerá in vederti. VIOLETTA (molto agitata.) Ch' ei qui non mi sorprenda, Lascia che m'allontani... tu lo calma. (mal frenando il pianto.) Ai piedi suoi mi getteró... divisi Ei non piü ne vorrá... sarem f e l i c i . .. Perché tu m'ami, Alfredo, non é vero? ALFREDO Oh, quanto... Perché piangi? VIOLETTA Di lagrime aveu d'uopo . or son tran- (quilla (sforzandosi.) Lo v e d i ? . . . ti sorrido,.. Saró lá, tra quei fior presso a te sem- [pre. Amami, Alfredo, quant'io t'amo. . Addio VIOLETTA (confusa.) No... s í . .. ALFREDO ¡Qué turbación!... ¿A quién escribías? VIOLETTA A ti. ALFREDO Dame la carta. VIOLETTA Ahora n o . .. ALFREDO Perdóname, estoy preocupado. VIOLETTA (levantándose.) ¿Por qué? ALFREDO Ha venido mi padre... (Corre in giardino.) VIOLETTA ¿Le has visto? ALFREDO Ah, no; severo escrito me ha dejado . Pero aquí le espero y le amará al verte VIOLETTA (muy agitada.) ¡Que no me sorprenda aquí! Permite que me aleje... cálmale tú... (apenas conteniendo el llanto.) A sus pies me e c h a r é . , . Separados El no nos querrá... Seremos felices... Porque tú me amas, Alfredo, ¿no es [verdad'? ALFREDO ¡Ah, cuánto!... Pero ¿por qué lloras? VIOLETTA Necesitaba llorar... Ahora ya estoy [tranquila. . (esforzándose.) ¿Lo v e s ? . . . Te sonrío... Estaré alli, entre aquellas flores, tuya [siempre. Ámame, Alfredo, como yo te amo [Adiós (Corre al ¡ardin.) 2 0 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ESCENA SÉPTIMA ALFREDO, después GIUSEPPE. por último un RECADERO ALFREDO Ah, vive sol quel core all'amor mió!... (Siede, prende a caso un libro, legge aiquanto, quindi si alza, guarda l'ora suii'oroiogio sovrapposto al camino.) É tardi: ed oggi forse Piü non verrá mió padre. GIUSEPPE (entrando fretoloso.) La signora é partita... L'attendeva un calesse, e sulla via Giá corre di Parigi!... Annina puré Prima di lei spariva. ALFREDO II so, ti calma. GIUSEPPE (Che vuol dir ció?) ALFREDO Va forse d'ogni avere Ad affrettar la perdita... Ma Annina Lo impedirá. (Si vede i i padre attraversare in lontananza ii giardino.) Qualcuno é nel giardino! Chi é l á ? . .. (per uscire.) COMMISSIONARIO (alia porta.) II signor Germont? ALFREDO Son io. COMMISSIONARIO Una dama Da un cocchio, per voi, di qua non lun- [ge, Mi diede questo scrito... (Dá una lettera ad Alfredo, ne ri-ceve qualche moneta e parte.) ALFREDO ¡Ah, su corazón sólo sirve para mi amor! (Se sienta, coge un libro y lee unos momentos; después se levanta y mira la hora en el reloj que hay sobre la chimenea.) Es tarde. Quizá hoy No venga mi padre. GIUSEPPE (entrando presuroso.) La señora se ha marchado... Le esperaba una c a l e s a y camino Va ya de París. . Annina también Antes que ella s e ha ido. ALFREDO Lo sé, tranquilízate. GIUSEPPE (¿Qué quiere decir esto?) ALFREDO Va quizá a enajenar Sus últimos bienes. . Pero Annina Lo impedirá. (Se ve a su padre-atravesar el ¡ardin a lo le¡os.) ¡Alguien ha entrado en el jardín! ¿Quién está ahí? (Disponiéndose a salir.) RECADERO (a ia puerta.) ¿El señor Germont? ALFREDO Yo soy. RECADERO Una dama Que iba en un coche, para vos, no lejos [de aquí, Me dio este escrito. (Le da una carta a Alfredo, éste ie entrega unas monedas y el hombre sale.) ESCENA O a A VA ALFREDO, después GERMONT, que entra por el ¡ardin ALFREDO Di Violetta! Perché son io commossol.. ALFREDO ¡De Violetta! ¿Por qué me conmuevo de [esta manera? 21 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 . raggiungerla forse ella m'invita... io tremo!... Oh c i e l ! . . . Coraggio!... (Apre e legge.) Alfredo, al giungervi di questo foglio... (come fulminato, grida:) Ah!... (Volgendosi si trova a fronte del padre, nelle cui braccia si abbando na esclamando:) Padre mió!... GERMONT MÍO figlio!... Oh, quanto soffri!. . tergi, ah, tergl il [pianto... Ritorna di tuo padre orgoglio e vanto ALFREDO (disperato, siede presso '/ tavolino col volto tra le mani.) GERMONT Di Provenza il mar, il suol — chi dal [cor li cancelló? Al natío fulgente sol — qual destino i [gioia a te brilló: Oh, rammenta pur nel duol — ch'Ivi [furo? E che pace cola sol — su fe spiendere [ancor puó. Dio mi guidó! Ah! 11 tuo vecchio genitor — tu non sai [quanto soffri... Te lontano, di squallor — il suo tetto [si copri... Ma se alfin ti trovo ancor, — se in [me speme non fallí, Se la voce dell'onor — in te appien [non ammuti. Dio. m'esaudi! (abbraciandolo.) Né rispondi d'un padre all' affetto? ALFREDO Mille furia divoranmi il petto... Mi lasciate. GERMONT Lasciarti! ALFREDO (risoluto.) (Oh, vendetta!) GERMONT Non piü indugi; partíame... t'affreta... A reunirme con ella tal vez me invita. ¡Tiemblo!... ¡Oh, c i e l o s ! . . . ¡Valor!... (Abre la carta y lee.) Alfredo, al recibir esta carta... (Como aplastado por la noticia grita:) ¡Ah!... (Al volverse se encuentra con su padre, en cuyos brazos se arroja.) ¡Padre mío! GERMONT ¡Hijo mío! ¡Oh, cuánto sufres!,. Limpia, ah, limpia [el llanto. Retorna para ser de tu padre la alegría [y el orgullo... ALFREDO (desesperado se sienta ¡unto a la mesita con el rostro entre las manos.) GERMONT De Provenza al mar, el suelo — ¿quién [del corazón te borró"? ¿De tu nativo cielo — qué destino te [alejó? Oh, recuerda en el dolor — que allí la [dicha para ti brilló, Y que la paz sobre ti — aún puede res- [plandecer. ¡Dios me guió! Ah, tu viejo padre — no sabes cuánto [sufre. Tú lejos, de melancolía — su casa se [ l l e n ó , .. Pero al fin te encuentro — si en mí la [esperanza no s e apaga, Si la voz del honor — en ti por completo [no ha enmudecido ¡Dios me escuchó! (Abrazándole.) ¿No respondes al cariño de un padre> ALFREDO Mil furias me devoran el pecho... ¡Déjame! GERMONT ¡Dejarte! ALFREDO ¡Venganza! GERMONT No más demoras, partamos... apresú- [rate. 22 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ALFREDO (Ah, fu Douphol!) GERMONT M'ascolti tu? ALFREDO No. GERMONT Dunque invano trovato t'avró! No non udrai rirnproverl; Copriam d'oblio il passato; l'amor che m'ha guidato, Sa tutto perdonar. Vieni, i tuoi cari in giubilo Con me rivedi ancora: A chi, penó finora Tal gioia non negar. Un padre ed una suora T'affretta a consolar. ALFREDO (scuotendos), getía a caso gli occhi sulla tavola, vede 'a lettera, di Flora, esclama:) Ah!... ell'é alia festa! volisi L'offesa a vendicar. (Fugge precipitoso, seguito de! padre.) ALFREDO (iAh, fue Douphol!) GERMONT ¿Me escuchas? ALFREDO No. GERMONT ¡Entonces en vano te habré encontrado! No, no oirás de mi reproches; Cubramos de olvido el pasado; El amor que me ha guiado Sabe todo perdonar. Ven, a todos cuantos te aman Conmigo vuelve para ver jubilosos; A quienes penaron hasta ahora Tal alegría no puedes negar; A un padre y a una hermana Apresúrate a consolar. ALFREDO (se estremece: al mirar casualmente sobre ia mesita ve 'a carta de Flora y exclama:) ¡Ah!... ¡Ella está en la fiesta! Quiero La ofensa vengar. (Sale precipitadamente seguido de su padre.) ESCENA NOVENA Galería en el palacio de FLORA, ricamente engalanada e iluminada. Una puerta en el fondo y dos laterales. A derecha, más en primer lugar, un tablero de juego; a la izquierda, una rica mesita con flores y refrescos, vanas sillas y un diván. FLORA, el MARQUES y otros invitados entran por la izquierda conversando entre ellos FLORA Avrem lieta di maschere la notte; N'é duce ¡I viscontino... Violetta e Alfredo anco invitaí. MÁRCHESE La novitá ignórate? Violetta e Germont sonó disgiunti. DOTTORE, FLORA Fia vero?... , MÁRCHESE Ella verrá qui col barone. DOTTORE Li vidi ieri ancor, . parean felici. (S'ode rumore a destra.) FLORA Tendremos esta noche alegres másca- [ras: Las dirige el vizconde... A Violetta y Alfredo también invité. MARQUES ¿La novedad ignoras? Violetta y Germont se han separado. DOCTOR. FLORA ¿Es cierto? MARQUES Ella vendrá aquí con el barón. DOCTOR Los vi ayer mismo... y parecían felice-; (Se oye ruido a ta derecha.) 23 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 FLORA Silenzio... udite?... TUTTI (vanno verso la destra.) Giungono gli amici. FLORA S i l e n c i o . . . ¿oís? TODOS (se dirigen hacia la puerta.) Llegan los amigos. ESCENA DECIMA Dichos y muchas señoras disfrazadas de cíngaras, que entran por la derecha 2INGARE Noi siamo zingarelle Venute da lontano; D'ognuno sulla mano Leggiamo l'avvenir. Se consultiam le stelle Null'awi a noi d'oscuro, E i casi del futuro Possiamo altrui predir. I. Vediamo! Voi, signora, (Prendono la mano a Flora e l'osser-vano.) Rivall alquante avete. (Fanno lo stesso al márchese.) II. Márchese, voi non siete Model di fedeltá. FLORA (al márchese.) Fate il galante ancora? Ben, vo' me la paghiate... MÁRCHESE Che diancin vi pensate? I'accusa é falsitá. FLORA La volpe lasacia il pelo. Non abbandona il vizio... Márchese mío, giudizio... O vi faro pentir. TUTTI Su via, si stenda un velo Sui fatti del passato; Giá quel chée stato é stato. ate Bad all'avvenir. lamo (Flora e il márchese si stringono la mano.) CÍNGARAS Somos nosotras cíngaras Venidas desde muy lejos. De todos en la mano Leemos el porvenir. Si consultamos las estrellas No hay para nosotras nada oscuro Y los azares del futuro Podemos a todos predecir. I Veamos. Vos, señora, (Cogen la mano de Flora y la observan.) Varias rivales tenéis. (Hacen lo mismo con el marqués.) II Marqués, vos no sois Modelo de fidelidad. FLORA (al marqués.) ¿Aún presumes de conquistador? Pues me las vas a pagar... MARQUES ¿Qué es lo que piensas? La acusación es falsa. FLORA La zorra deja el pelo, Pero no abandona el v i c i o . .. Marqués, juicio... U os haré arrepentir. TODOS Vamos, se extienda un velo Sobre los hechos del pasado; Lo que está hecho está hecho. Miremos al porvenir. (Flora y el marqués se estrechan la mano.) 24 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 COMODIDAD Á i Cheques Usted dispone de firma en toda España. En sus desplazamientos, podrá presentar sus talones en cualquier Caja de Ahorros Confederada, con la seguridad de que —vía SICA— serán conformados al instante. Porque para la comodidad de Usted y la plena disponibilidad de SUS fondos, SICA intercomunica a velocidad electrónica todas las Cajas Confederadas de España. C a j a I n s u l a r d e A h o r r o s l a E n t ; i d a d C a n a r i a a l s e r v i c i o d e l p a i s . © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 URBANIZACIÓN EL GORO UNA ZONA INDUSTRIAL CON TODAS LAS VENTAJAS: J U N T O A L A A U T O P I S T A D E L A S P A L M AS A G A N D O { A e r o p u e r t o ) K m . 17 A 5 M I N U T O S D E T E L D E Y S U M A N O D E O B R A C E R C A D E L S U R T U R Í S T I C O : 2 5 m i n u t o s PALMAS TELDEl f 2011* I M U S I G I AI E L G O RO PLONO GENERPIL DE Lfi ZONR INDUSTRIfiL PARCELO MÍNIMA 900 m 2 INFORMACIÓN: _ HIJOS DE BRUNO N A R A N JO C/ALONSO ALVARADO,2*TFNOS.220304-5 6 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ESCENA UNDÉCIMA Dichos; GASTONE y otros disfrazados de toreros y picadores entran alegremente por la derecha GASTONE, MATTADORI Di iVIadride noi siam mattadori, Siamo i prodi del circo de' tori. Testé giunti a godere del chiasso Che a Parigi si fa peí bue grasso; E una storia se udire vorrete, Quali amanti noi siamo saprete. GLI ALTRI Si, si, bravi- nárrate, nárrate: Con placeré'i'udremo... GASTONE, MATTADORI Ascoltate. É Piquillo un bel gagliardo Biscaligno mattador: Forte il braccio. fiero il guardo, Delle giostre egli é ¡I signor. D'andalusa giovinetta Follemente innamoró; Ma la bella ritrosetta COSÍ al giovine parló: Cinqua tori in un sol giorno Vo'vederti ad atterrar; E, se vincí, al tuo ritorno Mano e cor ti vo'donar. Si, gli disse, e il mattadore. Alie giostre mosse il pie'; Cinque tori, vincitore, Sull'arena egli stendé. GLI ALTRI Bravo invero il mattadore, Ben gagliardo si mostró, Se alia giovine l'amore II tal guisa egli provó. GASTONE, MATTADORI Poi, tra plausi, ritornato Alia bella del suo cor, Colse il premio desiato l"ra le braccia dell'amor. GLI ALTRI Con tai prove i mattadori San le belle conquistar! GASTONE, MATTADORI Ma qui son piü miti i cori; A noi basta folleggiar... GASTONE, TOREROS De Madrid nosotros somos matadores, Somos los valientes de las plazas de [toros Llegados hace poco para gozar de la [alegría Que en París se ofrece a ricos y famo- [sos. Si una historia oír queréis Qué clase de amantes nosotros somos [sabréis LOS OTROS Sí, sí, valientes, contad; Con placer os oiremos. GASTONE, TOREROS Escuchad. Es Piquillo un apuesto mancebo. Torero oriundo de Vizcaya; Fuerte el brazo, fiera la mirada. De las competiciones éi es el señor. De andaluza jovencita Locamente se enamoró; Pero la bella desdeñosa Así al matador habló: Cinco toros en un sólo día Quiero verte estoquear Y si vences a tu retorno Mano y corazón te prometo dar. Sí, él contestó, y a la lucha En las plazas se lanzó. Cinco toros, vencedor. Sobre la arena él tendió. LOS OTROS Bravo en verdad y gallardo El matador se mostró Si a la joven su amor De tal modo le probó. GASTONE, TOREROS Después entre los aplausos volvió Junto a la bella de su corazón, Y obtuvo el premio deseado En los brazos del amor. LOS OTROS ¡Con tales gallardías los toreros Saben las bellas conquistar! GASTOf^JH, TOREROS Pero aquí son más tibios los corazones; Nos es bastante el divertirnos... 25 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 TUTTI Si, si, allegri... Or pria tentiamo Della sorte il vario umor; La palestra disctiiudiamo Agli audaci giucator. (Gli uomini si tolgono la maschera, chi passeggia e chi si accinge a giuocare.) TODOS Sí, sí, alegre muchachos... Ahora ten- [temos De la suerte el vario humor; La palestra abramos A los audaces jugadores. (Los hombres se quitan el antifaz y unos pasean y otros se ponen a iugar.) ESCENA DUODÉCIMA Dichos, ALFREDO, después VIOLETTA con ei BARÓN; a su tiempo correspondiente, un criado TUTTI TODOS Alfredo!... voi... ¡Alfredo!... ¡Vos! ALFREDO Si, amici... FLORA Violetta? ALFREDO Non ne so. TUTTI Ben disinvolto!. Bravo!.. Or via. giuo- [car si puo. (Gastone si pone a tagliere, Alfredo ed altri puntano.) Violetta entra del braccio ai barone.) "FLORA (andándole incontro.) Qui desiata giungi. VIOLETTA Cessi al córtese invito. FLORA Grata vi son, barone, d'averlo pur [gradito. BARONE (piano a Violetta.) (Germont é qui! II védete!) VIOLETTA ( C i e l o ! . . . gli é vero.) II vedo. BARONE Da voi nin un sol detto si volga a [questo Alfredo. VIOLETTA (Ah, perché venni. Incauta! Pietá di me, [gran Dio!) ALFREDO Sí, amigos... FLORA ¿Violetta? ALFREDO No lo s é . TODOS ¡Así se hace! Bravo!. Ahora venid [ a jugar. (Gastone corta las cartas. Alfredo y otros juegan.) (Violetta entra del brazo del barón.) FLORA (yendo a su encuentro.) Cuánto te has hecho desear. VIOLETTA Cedí a la cortés invitación. FLORA Agradecida también os estoy, barón, [por haber aceptado BARÓN (bajo a Violetta.) (¡Germont está aquí, mírale!) VIOLETTA (¡Cíelos, él es!) Le veo. BARÓN No le dirijas una sola palabra. VIOLETTA (¡Ah! ¿Por qué vine, incauta? ¡Piedad de [mí. Señor!) 26 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 rUORA (a Violetta facendola sedere presso di sé sul divano.) (11 doctore si avvicina ad esse, che sommessamente conversano. II márchese si trattiene a parte col barone, Gastone taglia, Alfredo ed altri puntano, altri passeggiano.) ALFREDO Un quattro! GASTONE Ancora hai vinto! ALFREDO (punta e vince.) Sfortuna nell'amore Vale fortuna al giuoco!... TUTTI É sempre vincitore!... ALFREDO Oh, vinceró stasera; e l'oro guadag- [ nato Poseía a goder fra' campi ritorneró [beato. FLORA Solo? ALFREDO No, no, con tale che vi fu meco ancor, Poi mi sfuggia... VIOLETTA (Mío Dio!...) GASTONE (ad Alfredo, indicando Violetta.) (Pietá di lei!) BARONE (ad Alfredo, con mal frénala ira.) Signor! VIOLETTA (al barone.) (Frenatevi, o vi lascio.) ALFREDO (disinvolto.) Barone, m'appellaste? BARONE Siete in si gran fortuna, che al gioco [mi tentaste. ALFREDO (irónico.) Si? la disfida accetto... FLORA (a Violetta, haciéndole sentar a su lado en el diván.) Siéntate conmigo, cuéntame ¿qué no- [vedades veo? (El doctor se acerca a ellas, que hablan en voz baja; el marqués conversa con el barón; Gastone corta ias cartas y Alfredo y otros juegan; ios demás pasean.) ALFREDO ¡Un cuatro! GASTONE ¡Otra vez h a s vencido! ALFREDO (vuelve a apostar y a ganar.) Desgracia en el amor Vale fortuna en el juego. TODOS ¡Siempre gana! ALFREDO Oh, esta noche seré el ganador y el o r o [ C Q í i s e g u i do Feliz iré después al campo a gozar. FLORA ¿Solo? ALFREDO No, no, con quien otra vez fue conmigo Y después me abandonó... VIOLETTA (¡Dios mío!) GASTONE (a Alfredo, indicándole a Violetta.) (¡Piedad de ella!) BARÓN Ca Allredo, con mal contenida ira.) ¡Señor! VIOLETTA (al barón.) (Conteneos u os dejo.) ALFREDO (con desemboltura.) Barón, ¿me llamabais? BARÓN Estáis e n tan gran f o r t u n a que al juego [me tentáis. ALFREDO (irónico.) ¿ S í ? . . . El desafío acepto. 27 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 VIOLETTA ( C h e tía? morir mi sentoP, BARONE (pvnianio.) Cento luigi a destra. ALFREDO (puntando.) Ed alia manca cento. GASTONE Un a s s e . . . un fanle... hai vinto! BARONE II doppio? ALFREDO II doppio sia. GASTONE (tagliando.) Un quattro, un sette. TUTTI Ancora! ALFREDO Pur> la vittoria é mia! CORO Bravo dawer!... la sorte é tutta per [Alfredo!... FLORA Del villegglar la s p e s a fará il barón, giá [11 vedo. ALFREDO (al barone.) Segulte pur. SERVO La cena é pronta. FLORA Andiamo. ALFREDO Se continuar v'aggrada... (Tra loro a parte.) BARONE Per ora nol possiamo; Piü tardi la rivincita. ALFREDO Al gioco che vorrete. BARONE Seguiam gil amici; poseía... VIOLETTA (¿Qué sucederá? Morir me siento.) BARÓN Cíen luises a la derecha. ALFREDO Y cien a la izquierda. GASTONE Un aS... una sota... ¡has ganado! BARÓN ¿El doble? ALFREDO Sea el doble. GASTONE Un cuatro, un siete. TODOS ¡Otra vez! ALFREDO ¡También la victoria es mía! CORO ¡Extraordinario en verdad!... La suerte [ e s toda para Alfredo. FLORA Del veranear los gastos pagará el barón, [ya lo veo ALFREDO (al barón.) Continuad. CRIADO La cena está servida. FLORA Vamos. CORO Vamos. ALFREDO Si cuntinuar os agrada... (Entre ellos, aparte.) BARÓN Ahora no podemos; Luego tomaré desquite. ALFREDO Al juego que queráis. BARÓN Sigamos a los amigos; d e s p u é s . .. 2 8 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ALFREDO Saró qual mi vorrete. (Tutti entraño neiia porta di mezzo: la scena rimane un Istante vuota.) ALFREDO Cuando queráis. ( T o d o s entran por la puerta del centro; la escena permanece un momento vacia.) ESCENA DECIMOTERCERA VIOLETTA, que vuelve angustiada, y después ALFREDO VIOLETTA Invitato a qui seguirmi, Verrá d e s s o ? . . . vorrá udirmi?... Ei verrá, che l'odio atroce Puote in lui piú di mia v o c e . .. ALFREDO Mi chiamaste? che bramate? VIOLETTA Questi loughi abbandonate... Un periglio vi sovrasta... ALFREDO Ah, comprendo!... Basta, basta E si vile mi credete?... VIOLETTA Ah, no mai... ALFREDO Ma che témete?... VIOLETTA Temo sempre del Barone... ALFREDO É tra noi mortal questione... S'ei cadrá per mano mia Un sol co\po vi torria Coll'amante il protettore... V'atterrisce tal scíagura? VIOLETTA Ma s'ei fosse l'uccisore? Ecco l'unica sventura... Ch'io pavento a me fatale! ALFREDO La mia morte!. Che ven cale?. VIOLETTA Deh, partite, e suiristante. ALFREDO Partiró, ma giura ínnate Che dovunque seguirá! 1 miei passi... VIOLETTA Le he invitado a seguir aquí ¿Vendrá? ¿querrá oírme?... Vendrá, que el odio atroz Puede en él más que mi voz. ALFREDO ¿Me llamaste? ¿Qué deseas? VIOLETTA Estos lugares abandona... Eminente peligro te amenaza... ALFREDO |Ah, comprendo!... Basta, basta, ¿tan vil me crees? VIOLETTA Ah, no, nunca... ALFREDO ¿Qué es lo que temes? VIOLETTA Temo al barón. ALFREDO Hay entre nosotros mortal cuestión... Si cayera por mi mano Un solo golpe te quitarla Con el amante el protector... ¿Te aterra tal desgracia? VIOLETTA ¿Pero si fuese el matador él? He aquí la única desventura Que yo temo como fatal. ALFREDO ¡Mi muerte!... ¿Que Importa? VIOLETTA ¡Ay! ¡Vete en este momento! ALFREDO Me iré, pero jura ahora Que donde quiera que vaya seguirás Mis pasos. 29 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 VIOLETTA Ah, no, giannmai. ALFREDO Nol giammai!... VIOLETTA Va, sciagurato. Scorda un nome ch'é infámate. V a . . . mi lascia sul momento... Di fuggirti un giuramento... Sacro io f e c i . .. ALFREDO E chi potea?... VIOLETTA Chi diritto pien ne avea. ALFREDO (con supremo sforzo.) Fu Duphol?... VIOLETTA Si. ALFREDO Dunque l'ami. VIOLETTA Ebben .. I'amo... ALFREDO (corre furente sulla porta e grida:) Or tutti a me. VIOLETTA ¡Ah, no, jamás! ALFREDO ¡No! ¡Jamás! VIOLETTA Vete, desgraciado. Olvida mi nombre que está infamado. Vete... déjame inmediatamente... De abandonarte un juramento Sagrado yo hice. . ALFREDO ¿Y quién exigirlo pudo? VIOLETTA Quien pleno derecho tenia. ALFREDO (con un esfuerzo supremo.) ¿Fue Douphol? VIOLETTA Sí. ALFREDO ¿Entonces le amas? VIOLETTA Pues bien, sí. le amo. ALFREDO (corre furioso a la puerta y grita.) ¡Venid todos! ESCENA DECIMOCUARTA Dichos y todos los precedentes que entran confusamente TUTTI Ne áppellaste?. Che volete? ALFREDO (additando Violetta che abbattuta si apoggia al tavolino.) Questa donna conoscete? TUTTI C h i ? . . Violetta? ALFREDO Che facesse Non sapete? VIOLETTA Ah, taci... TUTTI No. TODOS ¿Nos llamasteis? ¿Qué queréis? ALFREDO (señalando a Violetta, que abatida se sienta en la mesita.) ¿Esta mujer conocéis? TODOS ¿A quién? . ¿A Violetta? ALFREDO ¿Qué ha hecho? No sabéis? VIOLETTA ¡Oh, calla! TODOS No. 30 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ALFREDO Ogni suo aver tal femmina Per amor mió s p e r d e a . .. lo cieco, vile, misero, Tutto accettar potea, Ma é tempo ancoral... tergermí Da tanta macchia bramo... Qui testimon vi chiamo Che qui pegata lo l'ho. (Getta con furente sprezzo una borsa ai piedi di Vioietta, cfie sviene tra le braccia de Flora e dal dottore. in tal momento entra ii padre.) ALFREDO Todos sus bienes esa mujer Conmigo gastaba... Yo, ciego, vil, mísero, Todo lo aceptaba... iPero es tiempo todavía! Limpiarme Tal mancha deseo.. De testigos os he llamado De que la he pagado. (Echa con furioso desprecio una bolsa de dinero a los pies de Violetta. que se desvanece en los brazos dc Flora y del doctor. En ei momento entra el padre de Alfredo.) TUTTI Oh, infamia orribile Tu commettesti! . Un cor sensíbile Cosi uccidesti!... Di donne ignobile Insultator, Di quí allontanatj, Ne desti orror. GERMONT Ccof? dignitoso fuoco.) Di sprezzo degno sé stesso rende Chi pur nell'ira la donna offende. Dov'e mío f i g l i o ? . . . piü non lo vedo; In te piü Alfredo — trovar non so. ( lo sol fra tanti so qual virtude Di quella misera il sen r a c c h i u d e . . . lo so che l'ama, che gli é fedele, Eppur, crudele — facer dovró!) ALFREDO (Ah si. . che f e c i ! . . . ne sentó orrore. Gelosa mania, deluso amore Mi strazian l'alma... piü non ragiono. Da lei perdono — piü non avró. Volea fuggírla... non ho poluto! D a i r i r a spirrto son qui venuto! Or che lo sdegno ha disfogato Me sciagurato!... rimorso io n'ho.) VIOLETTA (riavendosi.) Alfredo, Alfredo, dl questo cor3 Non puoi comprendere tutto l'amore ESCENA DECIMOQUINTA Dichos y el señor GEBU/IONT TODOS ¡Oh, infamia horrible Habéis cometido! Un corazón sensible De mujeres innoble Insultador, De aquí marchaos, Nos producís horror. GERMONT (con digna cólera.). Pe desprecio a sí mismo merecedor se [hace Quien aun en la cólera a una mujer [ofende. ¿Dónde está mi hijo?... No le veo; En tí. Alfredo, — encontrarlo no puedo. (Yo solo entre tanto s é qué virtud Encierra de esa mísera el pecho... Yo sé que le ama, que le es fiel, Pero cruel — callar deberé.) ALFREDO (¡Ah, sí. . qué hice!... Siento horror. Delirio de celos, desilusionado amor Me destrozan el alma. . razonar no [puedo. De ella perdón — jamás obtendré. Quería huirla... ¡No he podido! Por la ira impulsado aquí he venido; Ahora que la cólera he desahogado, ¡Desgraciado de mí! — de lo que he [hecho me arrepiento VIOLETTA (reanimándose.) Alfredo, Alfredo, de este corazón No puedes comprender todo el amor. 3 1 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Tu non conosci che fino a prezzo Del tuo disprezzo — provato io l'ho! Ma verrá giorno in che il s a p r a ! . .. Com'io t'amassi confesseral... Dio dal rimorsi ti saivi allora, lo spenta ancora — purt'ameró. BARONE (piano ad Alfredo.) A quest adonna l'atroce insulte Qui tutti ofesse, ma non insulto Fia tanto oltraggio... provar vi voglio Che tanto orgoglio — fiaccar sapró. TUTTI Ah, quanto peni!... Ma pur la c o r e . .. Qui soffre ognuno del tuo dolore; Fra cari amici qui sei soltanto; Rasciuga II planto — che t'inondó. (Germont trae seco il figlio; II barone lo segué. Violetta é condolía in altra stanza del dottore e da Flora; gli altri si disperdono.) Tú no sabes a qué precio He pagado yo — el conocer tu des- [precio. Pero vendrá el día en que s e p a s . .. Cómo yo te amé, te explicarán... Dios de los remordimientos te salve [entonces; Yo aun muerta — te seguiré amando. BARÓN (baio a Alfredo.) De esta mujer el atroz Insulto Aqui a todos ha ofendido; pero impune No quedará tal ultraje... Quiero proba- [ros Que tanto orgullo — quebrar sé. TODOS ¡Ah, cuánto sufres!... Pero ten valor... Aquí todos sentimos tu dolor; Entre amigos que te quieren estás so- [lamente; Limpíate el llanto — que te Inundó. (Germont se lleva consigo a su hijo; el barón los sigue; Violetta es conducida a otra estancia por el doctor y Flora; los demás se separan.) 32 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 R A D I O P O P U L A R D E L A S P A L M A S F R E C U E N C I A M O D U L A D A rE m i s i o n e s e s p e c i a l es e n e s t e r e o f o n í a S i n t o n í a e n 9 1 . 8 d e l D i a l © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ACTO TERCERO En la alcoba de Violetta, se halla ésta recostada en un diván, gravemente enferma. Las emociones, las preocupaciones de los últimos tiempos han reavivado su dolencia latente. Su voluntad de vivir ya no puede detener a la muerte. El médico, que le infunde valor, que le promete una rápida curación, prepara, sin embargo, a la doncella de la enferma para el fin de Violetta, que no puede tardar. El padre de Alfredo ha escrito a Violetta que en el duelo entre su hijo y el barón había sido herido este último. El padre mismo, consiente ahora en el casamiento de Violetta con Alfredo, y está en camino para llevar a Alfredo a sus brazos. Mas ella conoce su estado y se despide tristemente de la vida en tanto que se oyen desde la calle los gritos y los cantos del alegre carnaval parisiense. Cuando Alfredo llega, arrojándose a sus pies para pedirle perdón, al mismo tiempo que le ruega que sea su esposa, se imagina encontrarse otra vez en la plenitud de sus fuerzas vitales que le permitirán gozar de la dicha futura. Pero en seguida es presa de un ataque que la conduce paulatinamente a la muerte. El padre de Alfredo venido para las bodas de Violetta con su hijo, tendrá que presenciar ahora su muerte. Con una sonrisa en los labios, profundamente reconciliada y llena de amor, Violetta se extingue* en los brazos de Alfredo. ESCENA PRIMERA Habitación de VIOLETTA. En el fondo hay un lecho con las cortinas medio retiradas. Una ventana cerrada con postigos interiores. Junto al lecho, una mesita con una botella de agua, un vaso y diversas medicinas. En el centro de la escena un tocador, cerca de un canapé. Más distante, otro mueble sobre el que arde una luz nocturna, varias sillas y otros muebles. La puerta está a , izquierda. De trente hay una chimenea con fuego encendido. VIOLETTA duerme en el lecho. ANNINA, sentada junto a la chimenea, también se ha adormecido, VIOLETTA (destandosi.) VIOLETTA (despertándose.) Annina? ' Annina . ANNINA (svegliandosi confusa.) ANNINA (despentándose confusa.) Comándate? ¿Mandáis algo? VIOLETTA .^'^^F"^^ . •„ o Pormivi, poveretta? ¿Dormíais, pobrecilla? ANNINA ANNINA Sí, perdónate. Sí, perdonad. VIOLETTA VIOLETTA Dammi d'acqua un sorso. Dame un poco de agua. (Annina eseguisce.) (Annma lo hace.) Osserva, é pleno giorno? Mira a ver si ya es pleno día. 33 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ANNINA Son sett'ore. VIOLETTA Dá accesso a un po' di luce... ANNINA (apre le imposte a guarda nella via.) II signor di Grenvil!... VIOLETTA Oh, il vero amico!... Alzar mi v o ' . . . m'aita. (Si alza e ricade: sostenutá da Ansi ' na, va lentamente verso ii canapé, ed ii docttore entra in tempo per assisterla ad adagiarvisi. Annina vi aggiunge dei cuscini.) ANNINA Son las siete de la mañana. VIOLETTA Deja que entre un poco la luz... ANNINA (abre ias contraventanas y mira hacia ia calle.) \E\ señor de Grenvil! VIOLETTA jOh, mi verdadero amigo! Quiero levantarme... ayúdame. (Se levanta y desfallece; después, sostenida por Annina, se dirige lentamente ai canapé. El doctor entra a tiempo de poder ayudarla a sentarse y acomodarla. Annina le coloca también unos cojines.) ESCENA Dichas y VIOLETTA Quanta bontá!... pensaste a me per tem- [po!.. DOTTORE (ie tocca il polso.) S I , come vi sentite? VIOLETTA Sofre il mió corpo, ma tranquilla ha [l'alma Mi confortó iersera un pío ministro. Religione é solllevo a' sofferenti. DOTTORE E questa notte? VIOLETTA Ebbi tranquillo il sonno. DOTTORE Coraggio adunque... la convalescenza Non é lontana... VIOLETTA Oh, la bugia pletosa A' medici é c o n c e s s a . .. DOTTORE (stringendole la mano.) Addio... apiü tardi. VIOLETTA Non mi scordate. SEGUNDA el DOCTOR VIOLETTA ¡Cuanta bondad!... ¡Pensasteis en mi [muy temprano! DOCTOR (ie toma el pulso.) SI, ¿cómo os sentís? VIOLETTA Sufre mi cuerpo, pero tranquila tengo [el alma. Me confortó ayer tarde un piadoso [sacerdote. La religión es alivio para los dolientes. DOCTOR ¿Y esta noche? VIOLETTA He tenido un sueño tranquilo. DOCTOR Valor entonces., la convalecencia No está lejana... VIOLETTA Ah, la mentira piadosa DOCTOR (estrechándole ia mano.) Adiós. . hasta más tarde. VIOLETTA No me olvidéis. 34 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ANNINA (piano al doctore accompag-nondolo.) Come va, signore? DOTTORE piano a parte.) La fisi non le accorda che poche ore. ANNINA (bajo al Doctor, acompañándole.) ¿Cómo está, señor? DOCTOR (baio.) La tisis no le deja sino unas pocas [horas. ESCENA VIOLETTA ANNINA Or fate cor. VIOLETTA Giorno di festa é questo? ANNINA Tutta Parigi impazza... é carnevale... VIOLETTA Oh, nel común tripudio sallo il c i e l o . .. Quanti infelici gemon .. Ouale comma V'ha in quello stipo? (Indicándolo.) ANNINA (l'apre e conta.) Venti luigi. VIOLETTA Dieci no reca ai poveri tu stessa. ANNINA Poco rimanvi allora... VIOLETTA Oh, mí sará bastante; C e r c a poscia míe lettere. ANNINA Ma voi? ViOLETTA Nulla o c c o r r á . . . sollecita, si puoi... (Annina esce.) TERCERA y ANNINA ANNINA Ahora tened esperanza. VIOLETTA ¿Día de fiesta es hoy? ANNÍNA Todo París está l o c a . . . es carnaval... VIOLETTA ¡Ah, entre la loca alegría, el cielo lo [sabe! ¡Cuántos infelices gimen! ¿Qué suma Hay en aquel cofrecito? (Se lo Indica.) ANNINAf/o abre y cuenta.) Veinte luises. VIOLETTA Diez entrega a los pobre tú misma. ANNINA Poco quedará entonces... VIOLETTA ¡Oh, me será bastante! Trae después mis cartas. ANNINA ¿Pero vos? VIOLETTA Nada ocurrirá... Rápida, si puedes. (Annina sale.) ESCENA CUARTA VIOLETTA sola VIOLETTA (trae del seno una lette-ra.) Teneste la promessa... la desfida Ebbe luogo! II barone fu ferito, Pero migllora... Alfredo VIOLETTA (saca del pecho una carta.) Cumplisteis vuestra promesa... El [desafío Tuvo lugar. El barón fue herido. Pero mejora Alfredo 35 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 E' in stranio suolo; il vostro sacrifizio Or tutto fini. (Siede.) accoglilla, o [Dios. CORO Dl MASCHERE (atl'estemo.) Largo al quadrupede Gir della festa. Di fiori e pamipini Cinto la testa... Largo al piú docile D'ogni cornuto. Di corni e pifferi Abbia 11 saluto. Parigini. dafe passo Al trionfo del Bue grasso. L'Asia, né l'Africa Vide il piú bello, Vanto ed orgoglio D'ogni macello... Allegre maschere, Pazzi garzoni, Está en extranjero suelo; vuestro [ s a c r i f i c io Yo mismo le he revelado. A vos ¡rá para obtener vuestro perdón Yo también iré... Curaos... Merecéis... Un porvenir mejor. Giorgio Germont. ' (desolada.) ¡Es tarde! Espero, espero ¡y no llegan jamás! (Se mira en el espejo.) iOh, como he cambiado! Pero el doctor a esperar me exorta. . Ah, con tal enfermedad toda esperanza [está muerta Adiós, bellos sueños tientes del pa- [sado; Las rosas del rostro ya se han mar- [chitado. Del alma cansada, también me falta. Ah, do la extraviada sonríe al deseo A ella, ay, perdona, acógela, oh Dios Ahora todo ha terminado. Los goces, los dolores dentro de poco [tendrán fin, La tumba para los mortales de todo [ e s confín. Ni lágrimas ni flores habrá en mi fosa, Ni cruz con nombre que cobije mis [huesos Ah, de la extraviada sonríe al deseo, A ella, ay, perdona, acógela, oh Dios Ahora todo ha terminado, (Se sienta.) CORO DE MASCARAS (desde fuera.) Paso al cuadrúpedo Señor de la fiesta. De flores y de pámpanos Ceñida está su c a b e z a . ,, Paso al más dócil De todos los cornudos. De trompetas y pífanos Tenga el saludo. Parisinos, abrid paso Al triunfo del Buey graso. Ni en Asia, ni en África Vi otro más bello, Gloria y orgullo Es de caulquier matadero... Alegres máscaras, Locos muchachos, lo stesso gli ho svelato; Egli a voi tornera peí suo perdono; lo pur verró... Curatevi... mertate Un awenir migliore. Giorgio Germont. (desoíala.) E' lardi!... Atendo, attendo... né a me giungon [mai!... (Si guarda neiio specchio.) Oh, como son mutata! Ma il dottore a sperar puré m'esortal Ah, con tal morbo ogni speranza é mor- [ta Addio, del passato bei sogni ridenti. Le rose del volto giá sonó pallenti; L'amore d'Alfredo pur esso mi manca, Conforto, sostegno dell'anima stanca. Ah, celia traviata sorridi al desio; A lei, deh, perdona; tu accoglilla, o Dio Or tutto finí. Le gioie i dolori fra poco avran fine. La tomba ai mortali di tutto é confine! Non lacrima o fiore avrá la mia fossa. Non croce col nome che copra quest' [ossai Ah, della traviata sorridi al desio; A lei, deh, perdona; tu © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 LEÓN y CASTILLO. 20 LAS PALMAS DE GRAN CANARIA CRISTALERÍAS, PORCELANAS. W,ATERIA. LAMPARAS, MUEBLES, ALFOMBRAS ORIENTALES ANUDADAS A MANO, ETC. SUMINISTRADORES ESPECIALES DE ARTICULOS PARA HOTELES, RESTAURANTES, CAFETERÍAS, BARES, COLEGIOS Y HOSPITALES © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 fundado en 1893 I principal-gral. primo de rivera, 1 agencia n°1-pl. san bernardo, 6 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Tutti plauditelo Con canti e suoni!... Parigini, date paso Al trionfo del Bue grasso. Todos aplaudidlo Con cánticos y sones. Parisinos abrid paso Al triunfo del Buey graso. ESCENA QUINTA Dicha y ANNINA, que vuelve presurosa ANNINA (esltando.) Signora! VIOLETTA Che t'accadde? ANNINA Quest'oggi, é vero? vi sentite meglio?. VIOLETTA Si, perché? ANNINA D'esser calma promettete? VIOLETTA Si, che vuoi dirmi? ANNINA Prevenir vi v o l l i . .. Una gioia!... dicesti? VIOLETTA Una gioia improwisa... ANNINA SI, o signora... VIOLETTA Alfredo!... Ah, tu ¡I v e d e s t i ? . . . ei vien!.. [I'affretta. (Annina afferma col capo, e va ad aprire la porta.) ANNINA (vacilando.) ¡Señora! VIOLETTA ¿Qué te sucede? ANNINA ¿Es cierto que hoy os sentís mejor? VIOLETTA Sí ¿por qué? ANNINA ¿Tener calma prometéis? VIOLETTA Sí ¿qué queréis decirme? ANNINA Preveniros quiero... ¡Una gran alegría!... ¿cuál diréis que [ e s? VIOLETTA Una alegría repentina... ANNINA Si; oh, señora. VIOLETTA ¡Alfredo!... ¡Ah! ¿Tú le has v i s t o ? . . . ¡él [viene! ¡Que entre enseguida! Annina asiente con la cabeza y va a abrir la. puerta.) ESCENA SEXTA VIOLETTA, ALFREDO y ANNINA VIOLETTA (andando verso l'uscio.) Alfredo! (Alfredo comparisce pallido per la commozione, ed ambedue, gettan-dosi le braccia al eolio, esclama-no:) VIOLETTA Amato Alfredo! VIOLETTA (dirigiéndose hacia la puerta.) ¡Alfredo! (Alfredo aparece pálido por la enjo-ción. Ambos se arrojan uno en brazos del otro.) VIOLETTA ¡Amado Alfredo! 37 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ALFREDO Mia Violeta!... Colpevol sonó... so tutto, o cara. VIOLETTA lo so che alfine reso mi s e i ! . .. ALFREDO Da questo palpito s'io t'ami Impara, Senza te esistere piü non petrel. VIOLETTA Ah, s'anco in vita m'hai ritrovata, Credi che uccidere non pu6 il dolor. ALFREDO Scorda l'affanno, donna adorata, A me perdona e al genitor. VIOLETTA Ch'io ti perdoni? la rea son lo; Ma solo amore tal mi rendé... Null'uomo o demone, angelo mío Mai piü staccarti potra da me. a 2, a Parigi o car noi lasceremo, o La vita uniti trascorreremo; 'Do'corsI afíanni compenso avrai. mia La salute rifiorirá. tua Sospiro e luce tu mi sarai, Tutto II futuro me arriderá. VIOLETTA Ah, non piü, a un tempío... Alfredo, an- (diamo, Del tuo ritorno grazie rendíame... (Vacilla.) ALFREDO Tu impaltidisci. VIOLETTA E'nulla. sai! Gioia improvvisa non entra mal Senza turbarlo in mesto core... (SI abbandona come sfinita sopra una sedia col capo cadente all'in-dietro.) ALFREDO Cspavonfafo, sorreggendo-la.) Gran Dio!. . Violetta! ALFREDO ¡MI Violetta! Culpable soy.. Todo lo s é ; oh, amada. VIOLETTA •^a s é que al fin devuelto me eres. ALFREDO En este instante si yo te amo ve; Sin ti no podría vivir. VIOLETTA Ah, si aún con vida me has encontrado Cree que matar no puede el dolor. ALFREDO Olvida el dolor, mujer amada; A mí y a mi padre perdona. VIOLETTA ¿Que yo te perdone? La culpable soy [yo. Pero sólo el amor tal me hizo... Ni hombre ni demonio, ángel mío, Podrá jamás separarme de ti. A 2, a París, oh, amad , nosotros dejaremos, o La vida unidos pasaremos; De pasadas angustias compensación [tendremos Mi salud florecerá. Tu Suspiro y luz tú para mi serás. El futuro nos sonreirá. VIOLETTA Ah, no más, a un templo... Alfredo, (vayamos; Por tu retorno gracias demos... (Vacila.) ALFREDO Palideces... VIOLETTA ¡No es nada! Alegría repentina no entra jamás Cin turbarlo en un corazón triste. (Se abandona casi inerte sohre una silla con la cabeza colgando hacia atrás.) ALFREDO la.) ¡Gran Dios!. (espantado, sosteniendo- ¡Violetta! 38 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 VIOLETTA (slorzandosi.) E' il mió malore... Fu debolezza! ora son forte... V e d i ? . . . sorrido... ALFREDO (desolato.) (Ahi, cruda sorte!...) VIOLETTA Fu nulla... Annina, dammi a vestiré. ALFREDO A d e s s o ? . . . Attendi... VIOLETTA No... voglio uscire. (Annina le presenta una veste ch'ella fa per indossare, e impeditane dalla debolezza esclama:) Gran Dio! non posso! (Getta con dispetto la veste e rlca-de sulla sedia.) ALFREDO (ad Annina.) C i e l o ! . . . che vedo!...) Va pe! dottore... VIOLETTA (ad Annina.) Digli che Alfredo E' ritornato all'amor mió... Digli che vivere ancor vogl'io... (Annina parte.) (a Alfredo.) Ma se tornando non m'hai sálvate A niuno in térra salvarmi é dato. VIOLETTA (haciendo un esfuerzo.) Es mi enfermedad... ¡Fue debilidad! Ahora estoy fuerte... ¿ V e s ? . . . sonrío... ALFREDO (desolado.) (¡Ah, cruel suerte!) VIOLETTA No ha sido nada... ALFREDO ¿Ahora?... Espera... Annina, dame el [vestido. VIOLETTA No... quiero salir. (Annina la presenta un vestido que ella se quiere poner, pero al ver que su extrema debilidad se lo impide, exclama:) ¡Gran Dios! ¡No puedo! (Tira con desesperación el vestido y vuelve a caer sobre la silla.) ALFREDO fa Annina.) ( ¡ C i e l o s . . . qué veo!) Vete en busca del doctor. VIOLETTA (a Annina.) Dile que Alfredo Ha retornado a mi amor... Dile que vivir quiero... (Annina sale.) (A Allredo:) Pero si volviendo no me has salvado A nadie en la tierra salvarme le es [dado. ESCENA SÉPTIMA VIOLETTA y ALFREDO VIOLETTA Gran Dio! morir si giovane, 10 che penato ho tanto! Morir si presso a tergere 11 mío si lungo pianto! Ah, dunque fu delirio La crédula speranza; Invano di costanza Armato avrá i! mío cor! Alfredo!... oh, ¡I crudo termine Serbato al nostro amor! VIOLETTA ¡Gran Dios, morir tan joven Yo que he sufrido tanto! Morir tan cerca de poder secar Mi largo llanto ¡Ah, fue delirio La crédula esperanza; ¡En vano de constancia He armado mi corazón! ¡Alfredo!... ¡Oh cruel fin El reservado a nuestro amor! 39 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 ALFREDO Oh mió sospiro, oh palpito Diletto del cor mió!... Le mié colle tue lacrime Confondere degg'io... Ma piíj che mai, deh, credilo, N'e d'uopo di costanza At! tutto alia speranza Non chiudere il tuo cor. Violetta mía, deh, calmatl, M'uecide 11 tuo dolor. (Violetta s'abbandona 90/ canapé.) ALFREDO Oh, mi suspiro; oh, d u l c e latido De mi corazón... Con tus lágrimas Las mías confundo... Más que nunca, ay, créelo. Tenemos necesidad de constancia. ¡Ah! Por completo a la esperanza No cierres tu corazón. Violetta mía; ay, cálmate. Me mata tu dolor. (Violetta se abandona sobre el canapé.) ESCENA ULTIMA Dichos, ANNINA, el señor GERMONT y el DOCTOR GERMONT (entrando.) Ah, Violetta!... VIOLETTA Voi, signor!... ALFREDO Mío padre! VIOLETTA Non mi acordaste? GERMONT La promesa adempio... A stringervi qual figlia vengo al seno, O generosa... VIOLETTA Olmé fardi giungeste! (Lo abbraccia.) Puré, grata vi s o n ó . . . Grenvil, védete? tra le braccia io spiro Di quanti ho cari al mondo... GERMONT Che mai dite! (Oh, C i e l o . . . é ver!) ALFREDO La vedi, padre mió? GERMONT Di piú non lacerarmi... Troppo rimorso l'alma mí divora. GERMONT (entrando.) ¡Ah, Violetta! VIOLETTA ¡Vos, señor! ALFREDO iMi padre! VIOLETTA ¿No me habéis olvidado? GERMONT La promesa cumplo... A estrecharos como hija contra mi [pecho vengo. Oh, generosa. VIOLETTA ¡Ay, tarde llegáis! (Le abraza.) Pero agradecida os estoy... Grenvil, ¿Veis?, en los brazos yo expiro De los seres que me son más queridos [en el mundo.. GERMONT ¡Qué decís! (¡Oh, cielos. . e s verdad!) ALFREDO ¿Lo veis, padre mío? GERMONT Más no me l a c e r e s . .. Ya terrible remordimiento el alma mt [devora.. 40 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 Quasi fulmin m'atterra ogni suo detto.. Oh, malcauto vegliardo! At, tutto il mal ch'io feci or sol vedo! VIOLETTA (frattanto avrá aparto a stento un ripostiglio della toilette, e toltone un medaglione dice:) Prendí; quest'e l'immaglne De' miei pasati giorni; A rammentar ti torni Colei che si t'amó. Se una púdica vergine Degli anni suol nel flore A te donasse 11 c o r e . . . Sposa ti s i a . . . lo vo'. Le porgi questa effígle: Dille che dono ell'e Di chi nel ciel tra gli angelí Prega per lei, pert te. ALFREDO No, non morral, non dirmelo... Déi vivere, amor mió... A strazio si terribile Qui non mi trasse Iddio... SI presto, ah no, dlvidertl Morte non puó da me. Ah vivi. o un solo féretro M'accoglierá con te. GERMONT Cara, sublime vittima, D'un disperato amore, PerdonamI lo strazio Recato al tuo bel core. GERMONT, DOTTORE, ANNINA Finché avrá ¡I ciglio lacrime lo piangeró per te. Vola a'beati spiritl; Iddio ti chiama a sé. VIOLETTA (rialzandosi anímate.) E' strano!... TUTTI Che! VIOLETTA Cessarono Gli spasml del dolore. In me r i n a s c e . . . m'agita Insólito vigore! Ah! io ritorno a vivere . (trasalendo.) Oh g i o . . . ia! (Ricade sul canapé.) Como puñales me son todas sus pa- [labras.. iAh! Viejo imprudente. Todo el mal que hice ahora lo veo. VIOLETTA (habrá abierto entre tanto a tientas un cajón oculto del tocador y sacando un medallón dice:) Toma, esta es la imagen De mis pasados días; Recordar te haga A aquélla que te amó. Si una púdica virgen. De los años en la flor, A ti diese el corazón. Esposa te s e a . . . yo lo quiero; Le entregas esta efigie; Dlle que regalo es De quien en el cielo entre los ángeles Ruega por ti y por ella. ALFREDO No, no morirás, no me lo d i g a s . .. Debes vivir, amor mío... Para dolor tan terrible Aquí no me trajo Dios... Tan pronto; ah, no, la muerte No puede separarte de mi. Ah, vive, o un solo féretro Me acogerá contigo. GERMONT Querida, sublime víctima De un desesperado amor. Perdóname el dolor Producido a tu noble corazón. GERMONT, DOCTOR, ANNINA Mientras los ojos tengan lágrimas Yo lloraré por fi. Vuela a los beatos espíritus. Dios te llama así. VIOLETTA Es extraño... TODOS ¿Qué? VIOLETTA Cesaron Los espasmos del dolor. En mí renace. . me agita Insólito vigor. ¡Ah, ya vuelvo a vivir! (estremeciéndose.) ¡Oh, ale... gría! (Vuelve a caer sobre el canapé.) 4 1 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 TUTTI O cielol... muor! ALFREDO Violetta!... TUTTI Oh Dios, s o c o r r a s l . .. DOTTORE (dopo averie toccato II polso.) E' spental TUTTI Oh mió dolor! (Quadro e cala la tela.) TODOS iOh, cielos, ha muerto! ALFREDO iViolettal TODOS jOh, Dios, socorredlal DOCTOR (después de haberle mira do el pulso.) Ha muerto. TODOS ¡Oh, dolor! (Cuadro y cae el telón.) F I N E F I N 42 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 l a s o r p r e s a d e l d e s c u b r i m i e n t o á SAN AGUSTÍN BEACH CLUB © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010 nternationally acknowledge Theworld's finest cigarettes. • dunni The most distinguished tobáceo house in the world © Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
Descripción del objeto
Calificación | |
Título y subtítulo | X Festival de Ópera 1977 : del 13 de abril al 14 de mayo |
Tipo de documento | Libro |
Lugar de publicación | Las Palmas de Gran Canaria |
Editorial | Amigos Canarios de la Ópera |
Fecha | 1977 |
Páginas | 274 p. |
Materias | Ópera |
Formato Digital | |
Tamaño de archivo | 22.699 KB |
Notas | Contiene: v.1: Libreto de Madame Butterfly / de Giacomo Puccini, 102 p. ; v.2: Libreto de Un ballo in maschera de Giuseppe Verdi, 61 p. ; v.3: Libreto de Lucía de Lammermoor de Donizetti |
Descripción
Título y subtítulo | X Festival de Ópera 1977 : del 13 de abril al 14 de mayo. La Traviata |
Tipo de documento | Libro |
Lugar de publicación | Las Palmas de Gran Canaria |
Editorial | Amigos Canarios de la Ópera |
Fecha | 1977 |
Páginas | 274 p. |
Materias | Ópera |
Formato Digital | |
Tamaño de archivo | 7709985 Bytes |
Notas | Contiene: v.1: Libreto de Madame Butterfly / de Giacomo Puccini, 102 p. ; v.2: Libreto de Un ballo in maschera de Giuseppe Verdi, 61 p. ; v.3: Libreto de Lucía de Lammermoor de Donizetti |
Texto |
PucGÍni Donizetti
TEATRO PÉREZ GALDOS
Verdi
AMIGOS Las Pa ClmANaA1sR9IO7 dS7e D E GLAra OnPE CRAa naTriaRA LVAAIT A
VA
EQUIPOS DE OFICINA
PRIMEROS EN CALIDAD Y SERVICIO
Despachos de Dirección
Mobiliario de Oficina
Cajas de Caudales
Máquinas de Oficina
Estanterías Metálicas
Las Palmas de G. Canaria S.Cruz de Tenerife
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
A M I G O S C A N A R I O S D E L A O P E R A
X
F E S T I V A L
D E
O P E R A
1 9 7 7
D E L 13 D E A B R I L A L 1 4 D E M A YC
C C N E L A L T O P A T R O C I N I O D E L E X C M O . C A B I L D O I N S U L AR
D E G R A N C A N A R I A Y D E L E X C M C . A Y U N T A M I E N TO
D E L A S P A L M A S
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
N O T A . - L a J u n t a D i r e c t i v a de la A s o c i a c i ó n de
l o s A . C . C . , se r e s e r v a el d e r e c h o de al t e r a r
c o n c a u s a s j u s t i f i c a d a s , t í t u l o s , i n t é r p r e t e s , h o r
a r i o s y f e c h a s .
A D V E R T E N C I A . - S e r e c o m i e n d a la m á x i m a p u n t
u a l i d a d , ya q u e u n a v e z i n i c i a d a la r e p r e s e n t a c
i ó n , no s e p e r m i t i r á la e n t r a d a a la s a l a h a s ta
q u e c o n c l u y a el a c t o.
PRCGf=lAMA E D I T A D O P O R : A M I G O S C A N A R I O S DE L A O P E RA
P R O M O C I Ó N - P U B L I C I D A D : A L A S , S . A . , P u b l i c i d ad
D I R E C C I Ó N A R T Í S T I C A : E q u i p o C r e a t i v o d e A L A S - L a s P a l m as
I M P R E S O P O R : G R A F I C A N , S . A.
D e p ó s i t o L e g a l : G. C . 1 7 9 / 1 9 77
P O R T A D A : M o i s é s G a r c í a - C o n s u e g r a B a l l e s t e r os
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
L A
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
0
O"
O cualquier clase de impresos
r e a l i z a d o s p o r e l m o d e r n o s i s t e m a o f f s et
21 9 0 07
llame: 2 2 1 5 46
2 2 1 5 4 7
talleres gráficos y editorial
calle torres, 1 0
las pairrasdegc
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
H a c e a h o r a d i e z a ñ o s q u e i n i c i a b a m o s u n a t a r e a a r d u a : la
d e t r a e r a L a s P a l m a s a i a s m á x i m a s f i g u r a s i n t e r n a c i o n
a l e s d e l a O p e r a . Y p a r a e l l o s ó l o c o n t á b a m o s c o n u na
g r a n i l u s i ó n y m u c l i a s g a n a s d e t r a b a j a r.
D e s p u é s , c o n el m e c e n a z g o g e n e r o s o de a l g u n o s v e r d a d
e r o s a f i c i o n a d o s , c o n el d e l a s i n s t i t u c i o n e s y e n t i d a d
e s , m á s t a r d e , y s i e m p r e c o n el r e s p a l d o de n u e s t r os
c o n c i u d a d a n o s , h e m o s l l e g a d o h a s t a a q u í.
P r e s e n t e q u e s i g n i f i c a , y a , m á s d e 7 0 r e p r e s e n t a c i o n e s ,
c e r c a d e 4 0 o b r a s p r e s e n t a d a s al- p ú b l i c o y s u p u e s t a en
e s c e n a p o r lo m á s g r a n a d o d e l m u n d o d e l a ó p e r a .
P r e s e n t e q u e s i g n i f i c a , t a m b i é n , u n a m i r a d a e s p e r a n z a d
a h a c i a el f u t u r o , e n l a c o n f i a n z a d e q u e l o s a f i c i o n a d os
s e g u i r á n a p o y á n d o n o s c o n s u p r e s e n c i a .
P r e s e n t e q u e s i g n i f i c a , p o r ú l t i m o , l a s e g u r i d a d d e h a b e r
t r a b a j a d o p o r u n a i d e a n o b l e q u e la c i u d a d d e L a s P a l m as
s e m e r e c e .
P o r t o d o e l l o , la A s o c i a c i ó n d e A m i g o s C a n a r i o s de la
O p e r a n o p u e d e p o r m e n o s q u e e x p r e s a r s u s i n c e r o a g r a d
e c i m i e n t o a l a c i u d a d d e L a s P a l m a s , y a t o d o s c u a n t os
e n e l l a v i v e n y s i e n t e n la a f i c i ó n al b e l c a n t o , p o r q u e ' s in
s u c o l a b o r a c i ó n , s i n s u p r e s e n c i a a n u a l e n el T e a t r o P é r
e z G a l d ó s , n o h u b i é s e m o s p o d i d o c e l e b r a r e s t e 1 0 ° A n i v
e r s a r i o .
G r a c i a s u n a v e z mas.
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
O P E R A S R E P R E S E N T A D A S E N L O S
F E S T I V A L E S O R G A N I Z A D O S P O R L OS
A M I G O S C A N A R I O S D E L A O P E RA
1 9 6 7 . - 1 9 7 3 . -
D i c i e m b r e , A - i l ^ A F A V O R I T A 'i M a r z o , 12 - i i R I G O L E T T O "
7 - i R I G O L E T T C " " 15 - " R I G O L E T T Q "
10 - i W E R T H E R i i II 18 - " L A B O H E M E"
II 20 - " L U C I A D E L A M M E R M O O B "
II 22 - " L A B O H E M E"
II 2 5 - " U N B A L L O IN M A S C H E R A '
1 9 6 9 . - " , 28 - " A N D R E A C H E N I E R "
F e b r e r o , 8 - " L P U R I T A N l "
1 1 - II I L T R O V A T O R E ' i -
13 - " L U C I A DE L A M M E R M O O R ii Marzo, 14 _ " A Í D A "
15 - " T O S C A " II 16 - " D O N C A R L O "
II 18 - " A Í D A "
II 19 - " F A U S T O "
II 2 2 _ " D O N C A R L O "
1 9 7 0 . -
" ', 2 3 - " L A G I O C O N D A"
F e b r e r o , 12 - " C A V A L L E R I A R U S T I C A N A " II 2 5 - " F A U S T O "
12 - " P A G L I A C C l " II 26 - " L A G I O C O N D A"
II 13 - " D O N P A S Q U A L E " " 26 - " M A N O N "
15 - " A Í D A " " 31 - " T U R A N D O T "
II 16 - " F A U S T C " A b r i l , 1 - " M A N O N "
2 - " T U R A N D O T "
1 9 7 5 . -
1 9 7 1 . -
A b r i l , 2 9 - " M A R Í A eSTUARDO"
F e b r e r o , 18 - i L A B O H E M E " M a y o , 2 - " M A R Í A ESTUARDO"
20 - ' L ' E L I S I R D ' A M O R E" 6 - " T O S C A "
II 24 - ' E L B A R B E R O D E S E V I L L A " " , 9 - " T O S C A "
27 - • N O R M A " 14 - " M A C B E T H "
M a r z o , 2 - I L A F U E R Z A D E L DESTINO" " , 1 6 - " M A C B E T H "
II , 21 - " O T E L L O "
" , 2 3 - " O T E L L O "
II , 2 8 " L O S C . D E H O F F M A N N"
1 9 7 2 . - " , 30 - " L O S C . D E H O F F M A N N"
F e b r e r o , 28 " O T E L L O "
M a r z o , 1 - " L A T R A V I A T A " -
II 2 - " O T E L L O " A b r i l , 1 6 y 18 - " M I S A DE R É Q U I E M"
II 4 - " C A R M E N " " , 21 y 2 3 - " S I M Ó N B O C C A N E G R A
" 5 - " C O N C I E R T O C O R O A . B . A . O . " " , 28 y 30 - " D O N G I O V A N N I"
'1 7 - " M A D A M E B U T T E R F L Y " M a y o , 5 y 7 - " L A B O H E - M E"
10 - " S A N S Ó N Y D A L I L A " " , 12 y 14 - " A N N A B O L E N A "
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
EUfW-RENTAL
Viva la vida en color
con pannmTü)
OBJETOS DE REGALO
LISTAS DE BODAS
ESTABLECIMIENTOS
TRIANA.75
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
o
O'O
1-1 Q>
o O
.2 v¿
:6 -°
o —
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
T E A T R O P É R E Z G A L D OS
L A
T R A V I A T A
6 y 9 d e M a yo
d e G I U S E P P E V E R DI
M E L O D R A M A E N T R E S A C T O S
L i b r e t o d e F . M . P i a ve
E S T R E N O : T E A T R O L A F E N I CE
V e n e c i a , 6 M a r z o 1 8 53
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
REPARTO
VIOLETTA VALERY
FLORA
ANNINA
ALFREDO GERMONT
GIORGIO GERMONT
GASTONE
IL BARONE
lU MÁRCHESE D'OBIGNY
JL DOTTQR GRENVIL.
Coro de señoras y señores amigos de
Violelta y Flora, matadores, picadores,
z'ngaras, criados de Violetta y Flora.
Lugar
Época
Maestro Concertador y Director
de Orquesta
Director de escena
Maestro del coro
Jefe de luminotecnia
Decorados
Vestuario y zapaterTa
Atrezzo, armería y muebles
Peluquería
CORO DEL FESTIVAL DE OPEftA DE LAS PALMAS
ORQUESTA SINFÓNICA DE LAS PALMAS
Elena MAUTI NUNZIATA, soprano
Dolores CAVA, soprano
Evel ia MARCÓTE, soprano
Gianni RAIMONDI, tenor
Giorgio ZANCANARO, barítono
Alfonso FERRER, tenor
Orazio MORÍ, barítono
Antonio LAGAR, barítono
Juan PONS, bajo
Paris y sus alrededores
Alrededor de 1851
Eugenio Mario MARCO
Diana KIENAST
Javier PÉREZ
FONTANALS
SORMANI
IZQUIERDO
MATEOS
DAMARET - VALLDEPERAS'
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
LA TRAVIATA
Día 6 de Mayo
REPARTO
VIOLETTA VALERY
FLORA
ANNINA
ALFREDO GERMONT
GIORGIO GERMONT
GASTONE
IL BARONE
IL MÁRCHESE D'OBIGNY
IL DOTTOR GRENVIL
Coro de señoras y señores amigos de
Violetta y Flora, matadores, picadores,
zíngaras, criados de Violetta y Flora.
Lugar
Época
Maestro Concertador y Director
de Orquesta
Director de escena
Maestro del coro
Jefe de luminotecnia
Decorados
Jefe de maquinaria
Escenografía
Vestuario y zapatería
Atrezzo, armería y muebles
Jefe de atrezzo
Peluquería
Elena MAUTI NUNZIATA, soprano
Dolores CAVA, soprano
Evelia MARCÓTE, soprano
Jaime ARAGALL, tenor
Giorgio ZANCANARO, barítono
Alfonso FERRER, tenor
Orazio MORÍ, barítono
Antonio LAGAR, barítono
Juan PONS, bajo
París y sus alrededores
Alrededor de 1851
Eugenio M. MARCO
Diana KIENAST
Javier P. BATISTA
Jaime OVIDIO
SORMANI
Augusto LLORENS
Peter HALL
IZQUIERDO
MATEOS
Vicente BRAVO
DAMARET-VALLDEPERAS
CORO DEL FESTIVAL DE OPERA DE LAS PALMAS
ORQUESTA SINFÓNICA DE LAS PALMAS
Para después de la función RESTAURANTE
La Naval, 132 - Las Palmas
/Vlansquería
j u i i O
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
Seven-Up
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
Chocolate Jhbler
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
L A
T R A V I A T A
EUGEMIO MARfO MARCO
M^. Concern, y Direc,
de O r q u e s ta
ELENA MAUTI NUNZIATA
Soprano GlANNl RAIMONOI
lenor
EVELIA MARCÓTE
Soprano
IO ZANCANARO
barítono
DOLORES CAVA
soprano
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
A L F O N S O F E R R E R
tenor
A N T O N I O L A G AR
b a r í t o no
O R A Z I O m o rí
b a r í t o no
J U A N P O NS
b a jo
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
BREVE BIOGRAFÍA DE GIUSEPPE VERDI
Nació en Roncóle (Parma), el 10 de octubre de 1813; murió
en Milán el 27 de enero de 1901.
En ese mismo año de su nacimiento (1813), Meyerbeer estrenaba,
en Munich, su primera ópera, y en Leipzig nacía Ricardo
Wagner; es, pues, un hito harto significativo en la historia de la
ópera. Los dos máximos genios de la música lírica germana e
italiana coincidieron en el año de su nacimiento. Mucho tiempo
después, en su fecunda producción, habrían de encontrarse,
también, como genios creadores de nuevas corrientes en el arte
musical.
La primera obra que escribió ese célebre compositor de
ópera italiano fue "Oberto" (1839), estrenada en La Scala, produciendo
buena impresión. Siguió escribiendo y estrenando
óperas que valoran la reputación del autor, tales como: "Un
Giorno di Regno" (1840), "Nabucco" (1842), "Ernani" (1844),
"Macbeth" (1847), "Luisa Miller" (1849) y hasta que aparece
"Rigoletto", que encabeza el libro de la fama de Verdi; fue
estrenada esta obra en Venecia con gran éxito. Siguen "11 Tro-vatore"
(1853) y "La Traviata" (1853), con igual fortuna, y a
éstas "Simón Boccanegra" (1857), "Un Bailo in Maschera"
(1859), "La Forza del Destino" (1862) y "Don Cario" (1867),
en la que se inicia una evolución en el estilo de Verdi, notándose
más aún en "Aída", ópera estrenada en El Cairo en 1871
con éxito ruidosísimo, que fue en aumento al estrenarse en Milán.
"Aida" ha recogido triunfos en los escenarlos de ópera de
todo el mundo.
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
En esta ópera y, sobre todo, en las que siguieron, se nota
la influencia wagneriana, ganando en procedimientos armónicos
y en la instrumentación.
Con "Otello", en 1887, y "Falstaff", en 1892, últimas que
escribió, consolidó Verdi su bien ganada fama de compositor
de óperas.
Es digno de mención su famoso "Réquiem".
Escribió, además, cuatro "pezzi sacri", un nocturno, un
cuarteto para instrumentos de arco, algunas romanzas, etc.
Es curioso que este "fecundo y notable compositor fuese,
en los comienzos de su carrera, considerado poco apto para
la mijsica, no siendo, por esta causa, admitido oficialmente en
el Conservatorio de. Milán, teniendo que seguir sus estudios
con Lavigna, maestro de Cémbalo del Teatro La Scala.
A la memoria de su esposa Giuseppina fundó Verdi un asilo
para miisicos ancianos.
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
NOTICIA SOBRE LA OPERA «LA TRAVIATA»
QUE HOY SE REPRESENTA
Es esta la tercera ópera de Giuseppse Verdi de su llamada
"trilogía romántica", formada por "Rigoletto", "El Trovador"
y la referida.
Fue estrenada en el Teatro La Fenice, de Venecia, el día
6 de marzo de 1853.
Su primera representación fue mucho menos afortunada
que la d e ' s u s dos compañeras de "trilogía".
Poco después la opinión pública contradice unánime y clamorosamente
su primer juicio, aceptando con general aplauso
la nueva obra verdiana, que logra imponerse a una altura
semejante, sino superior, a la alcanzada por "Rigoletto" y "El
Trovador".
Basada, como es bien sabido, en un libreto de F. M. Piave,
extraído de la difundida obra "La Dama de las Camelias",
del literato francés Alejandro Dumas (hijo).
Quizás explique el escaso éxito obtenido en su estreno, el
hecho que el público de la ópera consideraba la ópera como
un arte espectacular, de gran aparato y artificiosidad, por lo
que no podia concebir una representación lírica en la que los
personajes saliesen a escena vestidos con los trajes corrientes
de la época. SI la comedia, con igual argumento, gustó,
como ópera se consideró una innovación demasiado radical,
que dejó desconcertado al muy tradicional público veneciano.
Atentos sus autores a esta reflexión, que no dejó de hacerse
pública al enjuiciar "La Traviata", Impusieron que en sucesivas
representaciones de la ópera los intérpretes usaran la indumentaria
correspondiente a la época de Luis Xlll, conservándose
este absurdo anacronismo —muy del gusto del público— hasta
que en 1903, Gemma Bellincioni, a quien Verdi consideraba la
mejor intérprete de "Violetta", la volvió a representar, situándola
en 'a época que señaló Dumas.
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
Musicalmente, a pesar de su innegable belleza y apasionados
acentos, tampoco revestía la forma corriente de la ópera
en la fecha de su estreno, imperaba en el gusto de los auditores
la ampulosidad, la brillantez y hasta la brusquedad como
notas dominantes corrientemente empleadas en el género; por
tanto, había de chocar la intimidad, el sentimiento y el romanticismo
con que su autor supo adornar a su última producción
escénica, contribuyendo todo ello a su frío recibimiento.
Pero siempre acaba imponiéndose en el público el buen
gusto y el reconocimiento de las verdaderas obras de arte, en
cuya categoría es forzoso incluir "La Traviata".
Y así sucedió en el caso que comentamos, pues desde la
remota fecha, ya secular, de su primera representación, no sólo
esta obra ha ganado el favor del público melómano, sino que
ha llegado a ser una de las más populares y aplaudidas de
este gran compositor llamado Verdi, que con su inspiración
honró a su país y como nadie difundió el género lírico en
todo el orbe.
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
ORTGOADNAIZA CUIONIMA
A SU SERVICIO
SEGURSESOEGGSUUR RTOOOSDSO DDEE REIS GMTORAAQN UCNSIOPOANRRASITTREU C CÓIN
MINDAUPSTRFIARUSEA.. Avda. Marítima del Norte s/n.
Edificio Ferrer y Perdomo
Teléfonos: 240740 - 1 - 2 -3
244844 - 6 - 8
LAS PALMAS
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
M O N T U R A S S I L H O U E T T E M O N T U R A S S A P H I RA
M O N T U R A S M A R W I T Z M O N T U R A S O P T U RA
M A Q U I N A S L E I CA
representante exclusivo: ¿Jaén-d/jfico
LEÓN Y C A S T I L L O , 407(Fr-ente C . M a r i n o ) T e l s . 26 38 45 y 26 38 46
SAN BERNARDO, 21 - T e l s . 21 95 95 y 21 50 9 5 - L A S PALMAS DE G . C.
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
L A T R A V I A TA
GIUSEPPE VERDI
ARGUMENTO
Lugar de la acción: París y alrededores.
Época de la misma: A mediados del siglo XIX.
ACTO PRIMERO
En el salón de fiestas del palacio de Violetta Valéry, cortesana en el gran
mundo parisiense, ofrece en su salón una brillante fiesta a sus amigos. Alfredo
Germont, invitado por un amigo de la casa de Violetta, fia sentido desde hace
tiempo una gran inclinación hacia esta mujer. Le pide ahora el primer baile
libre, y como Violeta se siente de prrnto indispuesta para seguir bailando, se
inicia una conversación seria entre ella y Alfredo. Violeta conoce el amor de
los hombres y su valor; mejor dicho, su poco valor. Se ríe de Germont cuando
éste le habla de su inclinación, le llama la atención sobre su propia manera
frivola de vivir, pero finalmente, conmovida por su constancia y entusiasmo
juvenil, le ofrece su flor preferida, una camelia, preferencia que le ha valido
el sobrenombre de "Dama de las Camelias", y le permite que venga a buscar
otra cuando ésta se haya marchitado; pretexto sutil, pues se verían diariamente,
que es el período máximo de frescura de las camelias.
El baile ha llegado a su fin; Violetta permanece sola, reflexiona, ve pasar
ante sí su vida pasada: ¡un sinnúmero de alegrías de fiestas, de brillo! Las
palabras de Alfredo aún le suenan en los oídos, oye su voz desde lejos. ¿Sabrá
por primera vez en su vida lo que es el verdadero amor? ¿Podrá por fin
privarse de su existencia pasada entre fiestas y alegrías?
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
ESCENA PRIMERA
Salón en c a s a de Violetta. En el fondo hay una puerta que conduce a otra sala:
a ambos lados, otra; a la izquierda, una chimenea sobre la que está colocado
un espejo. En el centro hay una mesa ricamente dispuesta para la cena.
VIOLETTA, sentada sobre un diván, conversa con el DOCTOR y algunos amigos;
mientras otros se encargan de recibir a los que van llegando, entre los cuales
se encuentran el BARÓN Y FLORA, que entra del brazo del MARQUES.
CORO I
Dell,invito trascorsa é giá l'ora...
Voi tardaste...
CORO II
Giocammo da Flora,
E giocando quell'ore volar.
VIOLETTA (andando loro incontro.)
Flora, amici, la notte che resta
D'altre gioie qui fate brillar...
Fra le'tazze é piú viva la festa...
FLORA e MÁRCHESE
E goder voi potrete?'-
VIOLETTA
Lo voglio;
Al placeré m'affido, ed io soglio
Con tal fármaco i maii sopir.
TUTTI
Sí, la vita s'addoppia al gioir.
CORO I
De la invitación pasada es ya la hora...
Os habéis retrasado...
CORO II
Estuvimos jugando con Flora,
Y jugando las horas vuelan.
VIOLETTA (saliendo a su encuentro.)
Flora, amigos, lo que de la noche
[queda
Con otras diversiones aquí animad...
Entre las copas es más alegre la fiest
a . . .
FLORA y MARQUES
¿Y vos gozar podréis?
VIOLETTA
Quiero gozar
Al placer me abandono, y suelo
Con tal medicina los males calmar.
TODOS
Sí la vida esíá en el placer.
ESCENA SEGUNDA
Dichos, el vizconde GASTONE DE LETORIERES y ALFREDO GERMONT
Criados se mueven en torno a la mesa
GASTONE
In Alfredo Germont, o signora,
Ecco un altro che molto vi onora;
Pochi amici a lui simili sonó.
VIOLETTA (dá la mano ad Alfredo,
che gliela bacia.)
MÍO Viséente, merce' di tal dono.
MÁRCHESE
Caro Alfredo...-
GASTONE
Alfredo Germont, oh, señora.
He aquí otro que muy honrado se
[siente.
Pocos amigos como él son.
VIOLETTA (da su mano a Alíredo,
que se la besa.)
Señor Vizconde, gracias por tal aten-
[ción.
MARQUES
Querido Alfredo...
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
ALFREDO
Márchese...
(Si stringono la mano.)
GASTONE (ad Alfredo.)
T'ho detto;
L'amistá qui s ' i n t r e c c i a al diletto.
(II serví frattando avranno ¡mbandite
le vivande.)
VIOLETTA
Pronto é il tutto?
(Un servo accenna di si.)
Miei cari sédete:
É al convito che s ' a p r e ogni. cor.
TUTTI
Ben d i c e s j e . . . le cure segrete
Fuga sempre l'amico licor.
(Siedono in modo che Violetta resti
tra Alfredo e Gasfone,, di fronte vi
saré Fiara, tra il márchese ed il
barone, gli altri siedono a placeré.
V'ha un momento de silenzio; frattando
passano i piatti, e Violetta e
Gasíone parlando sottovoce ira loro,
poi.)
GASTONE
Sempre Alfredo a voi pensa.
VIOLETTA
Scherzate?
GASTONE
Egra foste, e ogr.i di con allanno
Qui voló, di voi chiese.
VIOLETTA
Cessate,
Nulla son ¡o per luí.
GASTONE
Non v'inganno.
VIOLETTA (ad Alfredo.)
Vero é dunque?... onde é c i ó . . . nol
[comprendo
ALFREDO (Suspirando.)
SI, egli é ver.
VIOLETTA
Le mié grazie vi rendo.
Voi, barone, non feste altrettanto.
ALFREDO
Marqués...
(Se estrechan la mano.)
GASTONE (a Alfredo.)
Ya te lo había dicho;
Aquí la amistad s e une al placer.
(Los criados mientras tanto habrán
servido la mesa.)
VIOLETTA
¿Todo está dispuesto?
(Un criado hace un gesto de que si.)
Queridos amigos, sentaos,
Al convite todos los corazones s e pres-
[ten.
TODOS
Bien d i c e s . . . las preocupaciones ocultas
Ahuyente siempre al amigo licor.
(Se sientan de modo que Violetta
queda entre Alfredo y Gasfone; enfrente
de ellos se pone Flora; los
demás invitados toman asiento como
gustan. Hay un momento de
silencio. Durante el mismo se pasan
los platos y Violetta y Gastone
hablan en voz baja entre ellos.)
GASTONE
Alfredo constantemente en vos piensa
VIOLETTA
¿Bromeáis?
GASTONE
Enferma estuvisteis y todos los d í a s c on
lafán
Aquí voló, por vos preguntó.
VIOLETTA
Callad,
Nada puedo ser yo para é l.
GASTONE
No os engaño.
VIOLETTA (a Alfredo.)
¿ E s v e r d a d ? . . . ¿Cómo puede ser e s o ? . ..
[No lo comprendo.
ALFREDO (suspirando.)
Sí, es verdad.
VIOLETTA
Las gracias os doy.
Vos, barón, no hicisteis otro tanto...
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
BARONE
Vi conosco de un anno soltanto.
VIOLETTA
Ed ei solo da qualche minuto.
FLORA (piano el barone.)
Meglio fora se aveste taciuto.
BARONE (piano a Flora.)
M'é increscioso quel giovin...
FLORA
Perché?
A me invece simpático egli é.
GASTONE (ad Alfredo.)
E tu dunque non apri piú bocea?
MÁRCHESE (ad Violetta.)
6 a madama che scuoterlo tocca.
VIOLETTA
Saró l'Ebe che versa.
ALFREDO (con galantería.)
E ch'io bramo
Immortal como quella.
TUTTI
Beviamo.
GASTONE
O barone, né un verso, né un viva
Troverete in quest'ora giuliva?
(II barone accenna di no.)
Dunque a te...
(ad Alfredo.)
TUTTI
Si, s i , un brindisi.
ALFREDO
L'estro
Non m'arride...
GASTONE
E non se' tu maestro?
ALFREDO (a Violetta.)
Vi fia grato?
VIOLETTA
Si.
ALFREDO (s'alza.)
S I ? . . . L'ho giá in cor.
BARÓN
Yo os conozco hace solamente un año.
VIOLETTA
Y él sólo unos minutos.
FLORA (ba/o al barón.)
Mejor fuera que hubieseis callado.
BARÓN (bajo a Flora.)
Me fastidia ese joven...
FLORA
¿Por qué?
A mí, por el contrario, muy simpático
[me es.
GASTONE (a Alfredo.)
¿Y tú esta noche no piensas abrir la
[boca?
MARQUES (a Violetta.)
A madame toca hacerle salir de s u mu-
[tismo.
VIOLETTA
Seré Hebe que su copa llene.
ALFREDO (con galantería.)
Que yo deseo
Inmortal como aquélla.
TODOS
Bebamos.
GASTONE
Oh, barón, ¿n¡ un verso ni un brindis
Tendréis para esta hora gozosa?
(El barón hace gesto de que no.)
Entonces tú...
(a Alfredo.)
TODOS
Sí, s i , un brindis.
ALFREDO
La inspiración
No me sonríe.
GASTONE
¿No eras tú un maestro?
ALFREDO (a Violetta.)
¿Os será grato?
VIOLETTA
Si.
ALFREDO (se levanta.)
¿ S í ? . . . Ya lo tengo en el corazón.
© Del documento, los autores. Digitalización realizada por ULPGC. Biblioteca universitaria, 2010
El whisky deHi-Hdba |
Etiquetas
Agregar etiquetas para X Festival de Ópera 1977 : del 13 de abril al 14 de mayo. La Traviata
Comentarios
Publicar un comentario para X Festival de Ópera 1977 : del 13 de abril al 14 de mayo. La Traviata